Desigualdade Social e a Pandemia
Segundo um estudo da ONU, a situação de desigualdade social e distribuição de renda desigual cresceu nos últimos tempos e, sim, isso também se deve a pandemia!
Um dado muito utilizado e tido como base para comparação e análise, sugere que o 1% mais rico do BRASIL concentra 28,3% da renda total do país! Nosso país perde apenas para o Catar, um dos países com maior PIB e número de milionários do mundo. Lá a renda, desse 1% mais rico, concentra 29% da renda do país!
Mas a que isso se deve é uma questão um tanto polêmica e que gera grandes discussões, por isso neste artigo trarei alguns pontos a se considerar, e deixarei que você chegue a uma conclusão. Afinal, existe a minha verdade, a verdade de fato e a sua verdade!
Veja abaixo o último gráfico de estudo em relação ao assunto. (Fonte ONU)
*Observe a posição do Chile, dos Estados Unidos e da Rússia.
Esse último relatório da ONU considerou todos os países para os quais a organização possui dados disponíveis. De acordo com o programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o relatório que estabelece os países com a maior taxa de desigualdade, considera uma série de índices, e não apenas a distribuição de renda em si. Para chegar ao conceito de desigualdade social a ONU avalia poder de compra, valor de salários mínimos, média salarial entre outros dados.
A desigualdade também pode ser medida pelas faixas de renda comparadas (Há um método de comparação de médias das faixas de renda mais ricas com as faixas de renda mais pobres). O resultado dessa comparação pode ser jogado numa fórmula desenvolvida pelo economista e estatístico italiano Corrado Gini, conhecida como coeficiente de Gini.
Conceito de Desigualdade Social e Distribuição de Renda
A desigualdade social e a distribuição de renda fazem parte de um processo existente dentro das relações da sociedade global. Esse conceito está ligado às relações sociais, pois determina um lugar aos desiguais, seja por questões econômicas, de gênero, de cor, de crença ou grupo social. A desigualdade prejudica e limita o status social dessas pessoas, além de seu acesso a direitos básicos, como acesso à educação, saúde, qualidade de vida, direito ao trabalho, direito à moradia, boas condições de transporte e locomoção, entre outros.
Deve-se considerar ainda que cada sociedade é diferente e possui uma cultura e jeito de viver sua vida de maneiras diferentes. Uma nação simples que não possui como cultura a aquisição de bens de grande valor, onde todos possuam as mesmas oportunidades, não é um país desigual!
O fenômeno da desigualdade se manifesta no acesso aos direitos, mas principalmente no acesso às oportunidades.
De acordo com o estudioso e sociólogo Rosseau, a desigualdade tende a se acumular e perpetuar. Logo, se subentende que a desigualdade possui um sistema de ciclo vicioso, onde esses grupos se mantêm com seus privilégios relacionando-se social e economicamente por gerações a fio. A grande questão que fica é: o que fazem aqueles que estão à margem dessa bolha social? Como eles conseguem vencer essa situação quase que imposta direta e indiretamente? Deixe seu comentário no final deste Artigo!
A história a respeito da Desigualdade Social e Distribuição de Renda
Vários estudiosos e pensadores buscam até hoje entender esse fenômeno, que assola boa parte dos países do mundo. Algumas teorias, apontam que a existência da desigualdade social se deve a um vértice comum: concentração do dinheiro, ou seja, a má distribuição de renda.
Sendo resumida a desigualdade social à concentração de dinheiro e poder a uma pequena parte da população, restando à grande parcela da sociedade dividir o restante.
Veja alguns pontos considerados para se identificar a desigualdade Social.
Má distribuição de renda – e concentração do poder;
Má administração de recursos – principalmente públicos;
Lógica do sistema capitalista – LUCRO, não significando que haja melhores;
Falta de investimento nas áreas sociais, em cultura, saúde, educação E ETC;
Pouca oferta de empregos e de oportunidade de trabalho.
Fatos históricos.
A desigualdade em nosso país…
A IMAGEM é um símbolo muito conhecido da desigualdade social e distribuição de renda no Brasil. Nela é possível ver como a desigualdade prevalece imponente perante a sociedade, onde dentre muitos, poucos possuem acesso a necessidades básicas. Mas se você acredita realmente que essa situação é um retrato moderno, saiba que existem inúmeros fatores históricos que nos trouxeram até o cenário atual.
E alguns deles que você deve ter conhecimento são:
Colonização Extrativista
A conquista dos territórios do Novo Mundo pelas nações europeias deu origem a formas específicas de colonização. Os principais tipos foram as colônias de povoamento e as de exploração.
No caso do Brasil, essa característica se manifestou desde os momentos iniciais da colonização. O litoral foi devastado pela extração das árvores das quais se obtinha uma tinta vermelha usada na Europa para tingir tecidos ( Árvore PAU BRASIL).
Ainda no século 16 o interesse de comerciantes, banqueiros flamengos e o grande mercado europeu levaram à implantação da cultura da cana-de-açúcar no Brasil. A produção de açúcar, voltada para o exterior, organizou-se em imensos latifúndios, em Pernambuco e na Bahia, apoiada no trabalho de escravos africanos já que a escravidão dos índios não funcionou como esperado. Caso queira saber mais sobre a escravidão dos índios.
Já na segunda metade do século 17, intensificou-se a procura por ouro e pedras preciosas, encontrados no início do século 18 na região de Ouro Preto. Ao longo de quase um século, toneladas desses minérios foram extraídas das minas brasileiras graças ao trabalho escravo e enviadas à Europa
Ao fim de 3 séculos de colonização, restavam florestas do litoral devastadas, terras exauridas, milhões de vidas consumidas como carvão e cidades varridas como se por uma tempestade. A ação predatória dos conquistadores portugueses deu ao Brasil anos de retrocesso em seu desenvolvimento, sendo responsável em grande parte por muito do nosso cenário atual politico e econômico.
Imigração
A marca da imigração no Brasil é muito evidente e pode ser percebida especialmente na cultura e na economia de várias regiões, porém podemos destacar o SUL e SUDESTE, sendo estas duas regiões muito características de tradições ‘’importadas’’.Veja mais sobre imigração no Brasil, aqui!
E se por um lado deve-se aos imigrantes a implantação de novas e melhores técnicas agrícolas, e outras tecnologias e conhecimentos como a rotação de culturas, assim como o hábito de consumir mais legumes e verduras. A influência causada pela imigração na precificação e definição salarial também aconteceram!
Tudo começa na imigração que teve início no Brasil a partir do fim da escravidão, quando se estabeleceu um sistema relativamente organizado de ocupação e exploração da nova terra. A tendência acentuou-se quando várias nações imigraram para o Brasil, causando ainda uma baixa precificação salarial, tendo em vista a grande quantidade de mão de obra disponível, de Escravos libertos e Trabalhadores Livres. Essa época é marcada pela situação de falsa liberdade, mas em que na verdade o trabalhador acabava pagando para trabalhar. Esse fato é responsável até hoje pelo baixo valor salarial e pelas divisões de categorias que conhecemos entre emprego e subemprego, assim como a desvalorização e segregação profissional.
Vale lembrar que várias nações povoaram grandes áreas do nosso país, sendo parte da cultura que conhecemos: Italianos, Japoneses, Espanhóis, Alemães, Holandeses, Judeus e entre outras tantas nacionalidades escolheram o Brasil como um novo LAR!
Clientelismo
O clientelismo não é necessariamente responsável apenas pela desigualdade, mas por outras tantas questões ‘’empacadas’’ do nosso país, esse termo pode ser entendido como um intercâmbio de votos por favores entre eleitores e políticos.
Assim se estabelece uma relação de dependência entre eleitores e dirigentes políticos. O cidadão passa a confiar que sendo amigo de um político este resolverá qualquer pendência econômica e social que tenha. Por sua parte, o político sabe que poderá contar com um determinado número de votos para se eleger.
Esse fato torna nossa nação mais fragilizada e com menor chance de evolução, ou simplesmente atrasa o ciclo evolutivo, afinal o eleito não está preocupado com uma evolução comunitária, mas apenas em um crescimento individual através de um status político.
Conclusão
São vários os fatores que geram a desigualdade em nosso país e no mundo, sabemos que o Brasil possui um passado um tanto difícil e também conseguimos avaliar como esses fatos históricos impactam diariamente muitas de nossas ações e cenário político e econômico.
Sinais! Pandemia
Sabemos de tantos fatores que influenciam essa desigualdade de renda, e um dos pontos mais importantes atuais e utilizados para se medir o nível de desigualdade é o PODER DE COMPRA. Como você deve saber, poder de compra é um conceito econômico que diz respeito à capacidade de adquirir um bem ou serviço com uma determinada quantia em dinheiro.
Porém, embora muitos relacionem o poder de compra somente com o binômio “valor do dinheiro VS. valor dos produtos”, em realidade esse fator tem laços estreitos com a inflação do lugar onde o indivíduo mora. Ou seja, o poder de compra do brasileiro está intimamente ligado com a inflação do Brasil. Mas as aparências e o que vemos é que muitas vezes esses números não se acompanham devidamente.
Embora a inflação de 2019 tenha fechado em 4,31% a maioria das empresas como de praxe negociaram com seus funcionários e sindicatos um aumento salariai inferior a taxa. E se por um lado as empresas negociaram um aumento não condizente com a inflação, o governo por outro nem sequer leva em consideração esses aumentos para seus funcionários públicos.
Eu entendo que esse assunto possa ser um tanto desgastante, porém a verdade é que devemos ficar atentos aos pequenos sinais, já que eles nos ajudam a compreender como será o mundo no dia seguinte! Por isso é muito importante você ter clara noção a respeito de quem define as diretrizes daqueles assuntos mais complexos.
Mas afinal, como está o poder de compra do brasileiro?
Se o poder de compra é a capacidade de obter bens e serviços com uma determinada quantidade de dinheiro, possivelmente você já percebeu que aqueles R$ 10,00 que faziam a compra de 3 dias, não compram mais uma refeição para uma família.
Se está com dúvida ou refletindo, pense no seguinte: Você consegue comprar os mesmos produtos com a exata quantidade de dinheiro, como nos anos anteriores? A resposta, obviamente, é não.
E se eu perguntar se durante essa pandemia você sentiu alguma diferença, a resposta será SIM! Mas cuidado o aumento dos preços e a queda do poder de compra deste período está mais ligado a OFERTA E DEMANDA do que inflação!
Há poucos anos atrás, um chinês tinha um poder de compra 15 vezes menor que o poder aquisitivo de um brasileiro nos anos 80, de acordo com o FMI. No entanto, em 2016, o poder aquisitivo dos chineses passou a ser maior do que o dos brasileiros.
Além da inflação, o poder de compra tem ligação com a moeda local e sua circulação pelo restante do globo. É interessante também ressaltar que há índices que medem a quantidade de determinados produtos que podem ser comprados com o salário mínimo em cada país. Um deles é o conhecido Índice Big Mac que você já deve ter imaginado como funciona.
O top 10 é composto por:
10 – Suíça;
9 – Kuwait;
8 – Emirados Árabes Unidos;
7 – Noruega;
6 – Irlanda;
5 – Brunei;
4 – Singapura;
3 – Macau;
2 – Luxemburgo;
1 – Eslováquia
Infelizmente, nenhum país da América do Sul integra o ranking dos 50 países com o maior poder de compra. De acordo com o jornal de economia Dinheiro Vivo, de Portugal, os Estados Unidos se encontram na posição 12 do ranking.
É possível abolir a desigualdade?
Pode parecer uma perspectiva revolucionária que visa o fim do capitalismo e das classes sociais, mas o conceito de abolir a desigualdade é uma perspectiva reformista que objetiva a redução das desigualdades sem pregar o fim do capitalismo.
Uma dessas perspectivas é a Social-Democracia, modelo do início do século XX que foi resgatado, na segunda metade do século XX, por países nórdicos. As medidas propostas por governos sociais-democratas, amplamente adotadas pela Finlândia, Noruega e a Suécia, visam melhorar a qualidade de vida da população, criando um estado de bem-estar social que reduz a disparidade entre as classes.
O bem-estar social está diretamente ligado a política pública da educação, um exemplo mundial a ser usado é a Finlândia que desde a década de 1990 promoveu um grande esforço para que 100% da sua população atingisse um alto grau de escolaridade. Em 20 anos o país saiu de uma situação de quase ‘’miséria’’ para uma posição de país desenvolvido! Isso tornou muitas teorias algo tangível, além de se tornar um país modelo em educação mundial. Os finlandeses reformularam o currículo da educação básica e proibirama abertura de instituições particulares de ensino, isso possibilitou um maior controle e igualdade no conteúdo didático.
Essa reforma educacional foi desenvolvida junto a políticas de empregabilidade, saúde e segurança, resultando em uma diminuição das disparidades sociais, ao valorizar todas as áreas de trabalho e retirar a possibilidade de tratamentos exclusivos para aqueles que podem pagar por eles.
Em resumo, a desigualdade se vence quando se disponibiliza condições iguais para todos, isso é um fator crucial para a abolição da desigualdade!
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Segundo um estudo da ONU, a situação de desigualdade social e distribuição de renda desigual cresceu nos últimos tempos e, sim, isso também se deve a pandemia!
Um dado muito utilizado e tido como base para comparação e análise, sugere que o 1% mais rico do BRASIL concentra 28,3% da renda total do país! Nosso país perde apenas para o Catar, um dos países com maior PIB e número de milionários do mundo. Lá a renda, desse 1% mais rico, concentra 29% da renda do país!
Mas a que isso se deve é uma questão um tanto polêmica e que gera grandes discussões, por isso neste artigo trarei alguns pontos a se considerar, e deixarei que você chegue a uma conclusão. Afinal, existe a minha verdade, a verdade de fato e a sua verdade!
Veja abaixo o último gráfico de estudo em relação ao assunto. (Fonte ONU)
*Observe a posição do Chile, dos Estados Unidos e da Rússia.
Esse último relatório da ONU considerou todos os países para os quais a organização possui dados disponíveis. De acordo com o programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o relatório que estabelece os países com a maior taxa de desigualdade, considera uma série de índices, e não apenas a distribuição de renda em si. Para chegar ao conceito de desigualdade social a ONU avalia poder de compra, valor de salários mínimos, média salarial entre outros dados.
A desigualdade também pode ser medida pelas faixas de renda comparadas (Há um método de comparação de médias das faixas de renda mais ricas com as faixas de renda mais pobres). O resultado dessa comparação pode ser jogado numa fórmula desenvolvida pelo economista e estatístico italiano Corrado Gini, conhecida como coeficiente de Gini.
Conceito de Desigualdade Social e Distribuição de Renda
A desigualdade social e a distribuição de renda fazem parte de um processo existente dentro das relações da sociedade global. Esse conceito está ligado às relações sociais, pois determina um lugar aos desiguais, seja por questões econômicas, de gênero, de cor, de crença ou grupo social. A desigualdade prejudica e limita o status social dessas pessoas, além de seu acesso a direitos básicos, como acesso à educação, saúde, qualidade de vida, direito ao trabalho, direito à moradia, boas condições de transporte e locomoção, entre outros.
Deve-se considerar ainda que cada sociedade é diferente e possui uma cultura e jeito de viver sua vida de maneiras diferentes. Uma nação simples que não possui como cultura a aquisição de bens de grande valor, onde todos possuam as mesmas oportunidades, não é um país desigual!
O fenômeno da desigualdade se manifesta no acesso aos direitos, mas principalmente no acesso às oportunidades.
De acordo com o estudioso e sociólogo Rosseau, a desigualdade tende a se acumular e perpetuar. Logo, se subentende que a desigualdade possui um sistema de ciclo vicioso, onde esses grupos se mantêm com seus privilégios relacionando-se social e economicamente por gerações a fio. A grande questão que fica é: o que fazem aqueles que estão à margem dessa bolha social? Como eles conseguem vencer essa situação quase que imposta direta e indiretamente? Deixe seu comentário no final deste Artigo!
A história a respeito da Desigualdade Social e Distribuição de Renda
Vários estudiosos e pensadores buscam até hoje entender esse fenômeno, que assola boa parte dos países do mundo. Algumas teorias, apontam que a existência da desigualdade social se deve a um vértice comum: concentração do dinheiro, ou seja, a má distribuição de renda.
Sendo resumida a desigualdade social à concentração de dinheiro e poder a uma pequena parte da população, restando à grande parcela da sociedade dividir o restante.
Veja alguns pontos considerados para se identificar a desigualdade Social.
Má distribuição de renda – e concentração do poder;
Má administração de recursos – principalmente públicos;
Lógica do sistema capitalista – LUCRO, não significando que haja melhores;
Falta de investimento nas áreas sociais, em cultura, saúde, educação E ETC;
Pouca oferta de empregos e de oportunidade de trabalho.
Fatos históricos
A desigualdade em nosso país...
A IMAGEM é um símbolo muito conhecido da desigualdade social e distribuição de renda no Brasil. Nela é possível ver como a desigualdade prevalece imponente perante a sociedade, onde dentre muitos, poucos possuem acesso a necessidades básicas. Mas se você acredita realmente que essa situação é um retrato moderno, saiba que existem inúmeros fatores históricos que nos trouxeram até o cenário atual.
E alguns deles que você deve ter conhecimento são:
Colonização Extrativista
A conquista dos territórios do Novo Mundo pelas nações europeias deu origem a formas específicas de colonização. Os principais tipos foram as colônias de povoamento e as de exploração.
No caso do Brasil, essa característica se manifestou desde os momentos iniciais da colonização. O litoral foi devastado pela extração das árvores das quais se obtinha uma tinta vermelha usada na Europa para tingir tecidos ( Árvore PAU BRASIL).
Ainda no século 16 o interesse de comerciantes, banqueiros flamengos e o grande mercado europeu levaram à implantação da cultura da cana-de-açúcar no Brasil. A produção de açúcar, voltada para o exterior, organizou-se em imensos latifúndios, em Pernambuco e na Bahia, apoiada no trabalho de escravos africanos já que a escravidão dos índios não funcionou como esperado. Caso queira saber mais sobre a escravidão dos índios.
Já na segunda metade do século 17, intensificou-se a procura por ouro e pedras preciosas, encontrados no início do século 18 na região de Ouro Preto. Ao longo de quase um século, toneladas desses minérios foram extraídas das minas brasileiras graças ao trabalho escravo e enviadas à Europa
Ao fim de 3 séculos de colonização, restavam florestas do litoral devastadas, terras exauridas, milhões de vidas consumidas como carvão e cidades varridas como se por uma tempestade. A ação predatória dos conquistadores portugueses deu ao Brasil anos de retrocesso em seu desenvolvimento, sendo responsável em grande parte por muito do nosso cenário atual politico e econômico.
Imigração
A marca da imigração no Brasil é muito evidente e pode ser percebida especialmente na cultura e na economia de várias regiões, porém podemos destacar o SUL e SUDESTE, sendo estas duas regiões muito características de tradições ‘’importadas’’.Veja mais sobre imigração no Brasil, aqui!
E se por um lado deve-se aos imigrantes a implantação de novas e melhores técnicas agrícolas, e outras tecnologias e conhecimentos como a rotação de culturas, assim como o hábito de consumir mais legumes e verduras. A influência causada pela imigração na precificação e definição salarial também aconteceram!
Tudo começa na imigração que teve início no Brasil a partir do fim da escravidão, quando se estabeleceu um sistema relativamente organizado de ocupação e exploração da nova terra. A tendência acentuou-se quando várias nações imigraram para o Brasil, causando ainda uma baixa precificação salarial, tendo em vista a grande quantidade de mão de obra disponível, de Escravos libertos e Trabalhadores Livres. Essa época é marcada pela situação de falsa liberdade, mas em que na verdade o trabalhador acabava pagando para trabalhar. Esse fato é responsável até hoje pelo baixo valor salarial e pelas divisões de categorias que conhecemos entre emprego e subemprego, assim como a desvalorização e segregação profissional.
Vale lembrar que várias nações povoaram grandes áreas do nosso país, sendo parte da cultura que conhecemos: Italianos, Japoneses, Espanhóis, Alemães, Holandeses, Judeus e entre outras tantas nacionalidades escolheram o Brasil como um novo LAR!
Clientelismo
O clientelismo não é necessariamente responsável apenas pela desigualdade, mas por outras tantas questões ‘’empacadas’’ do nosso país, esse termo pode ser entendido como um intercâmbio de votos por favores entre eleitores e políticos.
Assim se estabelece uma relação de dependência entre eleitores e dirigentes políticos. O cidadão passa a confiar que sendo amigo de um político este resolverá qualquer pendência econômica e social que tenha. Por sua parte, o político sabe que poderá contar com um determinado número de votos para se eleger.
Esse fato torna nossa nação mais fragilizada e com menor chance de evolução, ou simplesmente atrasa o ciclo evolutivo, afinal o eleito não está preocupado com uma evolução comunitária, mas apenas em um crescimento individual através de um status político.
Conclusão
São vários os fatores que geram a desigualdade em nosso país e no mundo, sabemos que o Brasil possui um passado um tanto difícil e também conseguimos avaliar como esses fatos históricos impactam diariamente muitas de nossas ações e cenário político e econômico.
Sinais! Pandemia
Sabemos de tantos fatores que influenciam essa desigualdade de renda, e um dos pontos mais importantes atuais e utilizados para se medir o nível de desigualdade é o PODER DE COMPRA. Como você deve saber, poder de compra é um conceito econômico que diz respeito à capacidade de adquirir um bem ou serviço com uma determinada quantia em dinheiro.
Porém, embora muitos relacionem o poder de compra somente com o binômio “valor do dinheiro VS. valor dos produtos”, em realidade esse fator tem laços estreitos com a inflação do lugar onde o indivíduo mora. Ou seja, o poder de compra do brasileiro está intimamente ligado com a inflação do Brasil. Mas as aparências e o que vemos é que muitas vezes esses números não se acompanham devidamente.
Embora a inflação de 2019 tenha fechado em 4,31% a maioria das empresas como de praxe negociaram com seus funcionários e sindicatos um aumento salariai inferior a taxa. E se por um lado as empresas negociaram um aumento não condizente com a inflação, o governo por outro nem sequer leva em consideração esses aumentos para seus funcionários públicos.
Eu entendo que esse assunto possa ser um tanto desgastante, porém a verdade é que devemos ficar atentos aos pequenos sinais, já que eles nos ajudam a compreender como será o mundo no dia seguinte! Por isso é muito importante você ter clara noção a respeito de quem define as diretrizes daqueles assuntos mais complexos.
Mas afinal, como está o poder de compra do brasileiro?
Se o poder de compra é a capacidade de obter bens e serviços com uma determinada quantidade de dinheiro, possivelmente você já percebeu que aqueles R$ 10,00 que faziam a compra de 3 dias, não compram mais uma refeição para uma família.
Se está com dúvida ou refletindo, pense no seguinte: Você consegue comprar os mesmos produtos com a exata quantidade de dinheiro, como nos anos anteriores? A resposta, obviamente, é não.
E se eu perguntar se durante essa pandemia você sentiu alguma diferença, a resposta será SIM! Mas cuidado o aumento dos preços e a queda do poder de compra deste período está mais ligado a OFERTA E DEMANDA do que inflação!
Há poucos anos atrás, um chinês tinha um poder de compra 15 vezes menor que o poder aquisitivo de um brasileiro nos anos 80, de acordo com o FMI. No entanto, em 2016, o poder aquisitivo dos chineses passou a ser maior do que o dos brasileiros.
Além da inflação, o poder de compra tem ligação com a moeda local e sua circulação pelo restante do globo. É interessante também ressaltar que há índices que medem a quantidade de determinados produtos que podem ser comprados com o salário mínimo em cada país. Um deles é o conhecido Índice Big Mac que você já deve ter imaginado como funciona.
O top 10 é composto por:
10 – Suíça;
9 – Kuwait;
8 – Emirados Árabes Unidos;
7 – Noruega;
6 – Irlanda;
5 – Brunei;
4 – Singapura;
3 – Macau;
2 – Luxemburgo;
1 – Eslováquia
Infelizmente, nenhum país da América do Sul integra o ranking dos 50 países com o maior poder de compra. De acordo com o jornal de economia Dinheiro Vivo, de Portugal, os Estados Unidos se encontram na posição 12 do ranking.
É possível abolir a desigualdade?
Pode parecer uma perspectiva revolucionária que visa o fim do capitalismo e das classes sociais, mas o conceito de abolir a desigualdade é uma perspectiva reformista que objetiva a redução das desigualdades sem pregar o fim do capitalismo.
Uma dessas perspectivas é a Social-Democracia, modelo do início do século XX que foi resgatado, na segunda metade do século XX, por países nórdicos. As medidas propostas por governos sociais-democratas, amplamente adotadas pela Finlândia, Noruega e a Suécia, visam melhorar a qualidade de vida da população, criando um estado de bem-estar social que reduz a disparidade entre as classes.
O bem-estar social está diretamente ligado a política pública da educação, um exemplo mundial a ser usado é a Finlândia que desde a década de 1990 promoveu um grande esforço para que 100% da sua população atingisse um alto grau de escolaridade. Em 20 anos o país saiu de uma situação de quase ‘’miséria’’ para uma posição de país desenvolvido! Isso tornou muitas teorias algo tangível, além de se tornar um país modelo em educação mundial. Os finlandeses reformularam o currículo da educação básica e proibirama abertura de instituições particulares de ensino, isso possibilitou um maior controle e igualdade no conteúdo didático.
Essa reforma educacional foi desenvolvida junto a políticas de empregabilidade, saúde e segurança, resultando em uma diminuição das disparidades sociais, ao valorizar todas as áreas de trabalho e retirar a possibilidade de tratamentos exclusivos para aqueles que podem pagar por eles.
Em resumo, a desigualdade se vence quando se disponibiliza condições iguais para todos, isso é um fator crucial para a abolição da desigualdade!
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Segundo um estudo da ONU, a situação de desigualdade social e distribuição de renda desigual cresceu nos últimos tempos e, sim, isso também se deve a pandemia!
Um dado muito utilizado e tido como base para comparação e análise, sugere que o 1% mais rico do BRASIL concentra 28,3% da renda total do país! Nosso país perde apenas para o Catar, um dos países com maior PIB e número de milionários do mundo. Lá a renda, desse 1% mais rico, concentra 29% da renda do país!
Mas a que isso se deve é uma questão um tanto polêmica e que gera grandes discussões, por isso neste artigo trarei alguns pontos a se considerar, e deixarei que você chegue a uma conclusão. Afinal, existe a minha verdade, a verdade de fato e a sua verdade!
Veja abaixo o último gráfico de estudo em relação ao assunto. (Fonte ONU)
*Observe a posição do Chile, dos Estados Unidos e da Rússia.
Esse último relatório da ONU considerou todos os países para os quais a organização possui dados disponíveis. De acordo com o programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o relatório que estabelece os países com a maior taxa de desigualdade, considera uma série de índices, e não apenas a distribuição de renda em si. Para chegar ao conceito de desigualdade social a ONU avalia poder de compra, valor de salários mínimos, média salarial entre outros dados.
A desigualdade também pode ser medida pelas faixas de renda comparadas (Há um método de comparação de médias das faixas de renda mais ricas com as faixas de renda mais pobres). O resultado dessa comparação pode ser jogado numa fórmula desenvolvida pelo economista e estatístico italiano Corrado Gini, conhecida como coeficiente de Gini.
Conceito de Desigualdade Social e Distribuição de Renda
A desigualdade social e a distribuição de renda fazem parte de um processo existente dentro das relações da sociedade global. Esse conceito está ligado às relações sociais, pois determina um lugar aos desiguais, seja por questões econômicas, de gênero, de cor, de crença ou grupo social. A desigualdade prejudica e limita o status social dessas pessoas, além de seu acesso a direitos básicos, como acesso à educação, saúde, qualidade de vida, direito ao trabalho, direito à moradia, boas condições de transporte e locomoção, entre outros.
Deve-se considerar ainda que cada sociedade é diferente e possui uma cultura e jeito de viver sua vida de maneiras diferentes. Uma nação simples que não possui como cultura a aquisição de bens de grande valor, onde todos possuam as mesmas oportunidades, não é um país desigual!
O fenômeno da desigualdade se manifesta no acesso aos direitos, mas principalmente no acesso às oportunidades.
De acordo com o estudioso e sociólogo Rosseau, a desigualdade tende a se acumular e perpetuar. Logo, se subentende que a desigualdade possui um sistema de ciclo vicioso, onde esses grupos se mantêm com seus privilégios relacionando-se social e economicamente por gerações a fio. A grande questão que fica é: o que fazem aqueles que estão à margem dessa bolha social? Como eles conseguem vencer essa situação quase que imposta direta e indiretamente? Deixe seu comentário no final deste Artigo!
A história a respeito da Desigualdade Social e Distribuição de Renda
Vários estudiosos e pensadores buscam até hoje entender esse fenômeno, que assola boa parte dos países do mundo. Algumas teorias, apontam que a existência da desigualdade social se deve a um vértice comum: concentração do dinheiro, ou seja, a má distribuição de renda.
Sendo resumida a desigualdade social à concentração de dinheiro e poder a uma pequena parte da população, restando à grande parcela da sociedade dividir o restante.
Veja alguns pontos considerados para se identificar a desigualdade Social.
Má distribuição de renda – e concentração do poder;
Má administração de recursos – principalmente públicos;
Lógica do sistema capitalista – LUCRO, não significando que haja melhores;
Falta de investimento nas áreas sociais, em cultura, saúde, educação E ETC;
Pouca oferta de empregos e de oportunidade de trabalho.
Fatos históricos
A desigualdade em nosso país...
A IMAGEM é um símbolo muito conhecido da desigualdade social e distribuição de renda no Brasil. Nela é possível ver como a desigualdade prevalece imponente perante a sociedade, onde dentre muitos, poucos possuem acesso a necessidades básicas. Mas se você acredita realmente que essa situação é um retrato moderno, saiba que existem inúmeros fatores históricos que nos trouxeram até o cenário atual.
E alguns deles que você deve ter conhecimento são:
Colonização Extrativista
A conquista dos territórios do Novo Mundo pelas nações europeias deu origem a formas específicas de colonização. Os principais tipos foram as colônias de povoamento e as de exploração.
No caso do Brasil, essa característica se manifestou desde os momentos iniciais da colonização. O litoral foi devastado pela extração das árvores das quais se obtinha uma tinta vermelha usada na Europa para tingir tecidos ( Árvore PAU BRASIL).
Ainda no século 16 o interesse de comerciantes, banqueiros flamengos e o grande mercado europeu levaram à implantação da cultura da cana-de-açúcar no Brasil. A produção de açúcar, voltada para o exterior, organizou-se em imensos latifúndios, em Pernambuco e na Bahia, apoiada no trabalho de escravos africanos já que a escravidão dos índios não funcionou como esperado. Caso queira saber mais sobre a escravidão dos índios.
Já na segunda metade do século 17, intensificou-se a procura por ouro e pedras preciosas, encontrados no início do século 18 na região de Ouro Preto. Ao longo de quase um século, toneladas desses minérios foram extraídas das minas brasileiras graças ao trabalho escravo e enviadas à Europa
Ao fim de 3 séculos de colonização, restavam florestas do litoral devastadas, terras exauridas, milhões de vidas consumidas como carvão e cidades varridas como se por uma tempestade. A ação predatória dos conquistadores portugueses deu ao Brasil anos de retrocesso em seu desenvolvimento, sendo responsável em grande parte por muito do nosso cenário atual politico e econômico.
Imigração
A marca da imigração no Brasil é muito evidente e pode ser percebida especialmente na cultura e na economia de várias regiões, porém podemos destacar o SUL e SUDESTE, sendo estas duas regiões muito características de tradições ‘’importadas’’.Veja mais sobre imigração no Brasil, aqui!
E se por um lado deve-se aos imigrantes a implantação de novas e melhores técnicas agrícolas, e outras tecnologias e conhecimentos como a rotação de culturas, assim como o hábito de consumir mais legumes e verduras. A influência causada pela imigração na precificação e definição salarial também aconteceram!
Tudo começa na imigração que teve início no Brasil a partir do fim da escravidão, quando se estabeleceu um sistema relativamente organizado de ocupação e exploração da nova terra. A tendência acentuou-se quando várias nações imigraram para o Brasil, causando ainda uma baixa precificação salarial, tendo em vista a grande quantidade de mão de obra disponível, de Escravos libertos e Trabalhadores Livres. Essa época é marcada pela situação de falsa liberdade, mas em que na verdade o trabalhador acabava pagando para trabalhar. Esse fato é responsável até hoje pelo baixo valor salarial e pelas divisões de categorias que conhecemos entre emprego e subemprego, assim como a desvalorização e segregação profissional.
Vale lembrar que várias nações povoaram grandes áreas do nosso país, sendo parte da cultura que conhecemos: Italianos, Japoneses, Espanhóis, Alemães, Holandeses, Judeus e entre outras tantas nacionalidades escolheram o Brasil como um novo LAR!
Clientelismo
O clientelismo não é necessariamente responsável apenas pela desigualdade, mas por outras tantas questões ‘’empacadas’’ do nosso país, esse termo pode ser entendido como um intercâmbio de votos por favores entre eleitores e políticos.
Assim se estabelece uma relação de dependência entre eleitores e dirigentes políticos. O cidadão passa a confiar que sendo amigo de um político este resolverá qualquer pendência econômica e social que tenha. Por sua parte, o político sabe que poderá contar com um determinado número de votos para se eleger.
Esse fato torna nossa nação mais fragilizada e com menor chance de evolução, ou simplesmente atrasa o ciclo evolutivo, afinal o eleito não está preocupado com uma evolução comunitária, mas apenas em um crescimento individual através de um status político.
Conclusão
São vários os fatores que geram a desigualdade em nosso país e no mundo, sabemos que o Brasil possui um passado um tanto difícil e também conseguimos avaliar como esses fatos históricos impactam diariamente muitas de nossas ações e cenário político e econômico.
Sinais! Pandemia
Sabemos de tantos fatores que influenciam essa desigualdade de renda, e um dos pontos mais importantes atuais e utilizados para se medir o nível de desigualdade é o PODER DE COMPRA. Como você deve saber, poder de compra é um conceito econômico que diz respeito à capacidade de adquirir um bem ou serviço com uma determinada quantia em dinheiro.
Porém, embora muitos relacionem o poder de compra somente com o binômio “valor do dinheiro VS. valor dos produtos”, em realidade esse fator tem laços estreitos com a inflação do lugar onde o indivíduo mora. Ou seja, o poder de compra do brasileiro está intimamente ligado com a inflação do Brasil. Mas as aparências e o que vemos é que muitas vezes esses números não se acompanham devidamente.
Embora a inflação de 2019 tenha fechado em 4,31% a maioria das empresas como de praxe negociaram com seus funcionários e sindicatos um aumento salariai inferior a taxa. E se por um lado as empresas negociaram um aumento não condizente com a inflação, o governo por outro nem sequer leva em consideração esses aumentos para seus funcionários públicos.
Eu entendo que esse assunto possa ser um tanto desgastante, porém a verdade é que devemos ficar atentos aos pequenos sinais, já que eles nos ajudam a compreender como será o mundo no dia seguinte! Por isso é muito importante você ter clara noção a respeito de quem define as diretrizes daqueles assuntos mais complexos.
Mas afinal, como está o poder de compra do brasileiro?
Se o poder de compra é a capacidade de obter bens e serviços com uma determinada quantidade de dinheiro, possivelmente você já percebeu que aqueles R$ 10,00 que faziam a compra de 3 dias, não compram mais uma refeição para uma família.
Se está com dúvida ou refletindo, pense no seguinte: Você consegue comprar os mesmos produtos com a exata quantidade de dinheiro, como nos anos anteriores? A resposta, obviamente, é não.
E se eu perguntar se durante essa pandemia você sentiu alguma diferença, a resposta será SIM! Mas cuidado o aumento dos preços e a queda do poder de compra deste período está mais ligado a OFERTA E DEMANDA do que inflação!
Há poucos anos atrás, um chinês tinha um poder de compra 15 vezes menor que o poder aquisitivo de um brasileiro nos anos 80, de acordo com o FMI. No entanto, em 2016, o poder aquisitivo dos chineses passou a ser maior do que o dos brasileiros.
Além da inflação, o poder de compra tem ligação com a moeda local e sua circulação pelo restante do globo. É interessante também ressaltar que há índices que medem a quantidade de determinados produtos que podem ser comprados com o salário mínimo em cada país. Um deles é o conhecido Índice Big Mac que você já deve ter imaginado como funciona.
O top 10 é composto por:
10 – Suíça;
9 – Kuwait;
8 – Emirados Árabes Unidos;
7 – Noruega;
6 – Irlanda;
5 – Brunei;
4 – Singapura;
3 – Macau;
2 – Luxemburgo;
1 – Eslováquia
Infelizmente, nenhum país da América do Sul integra o ranking dos 50 países com o maior poder de compra. De acordo com o jornal de economia Dinheiro Vivo, de Portugal, os Estados Unidos se encontram na posição 12 do ranking.
É possível abolir a desigualdade?
Pode parecer uma perspectiva revolucionária que visa o fim do capitalismo e das classes sociais, mas o conceito de abolir a desigualdade é uma perspectiva reformista que objetiva a redução das desigualdades sem pregar o fim do capitalismo.
Uma dessas perspectivas é a Social-Democracia, modelo do início do século XX que foi resgatado, na segunda metade do século XX, por países nórdicos. As medidas propostas por governos sociais-democratas, amplamente adotadas pela Finlândia, Noruega e a Suécia, visam melhorar a qualidade de vida da população, criando um estado de bem-estar social que reduz a disparidade entre as classes.
O bem-estar social está diretamente ligado a política pública da educação, um exemplo mundial a ser usado é a Finlândia que desde a década de 1990 promoveu um grande esforço para que 100% da sua população atingisse um alto grau de escolaridade. Em 20 anos o país saiu de uma situação de quase ‘’miséria’’ para uma posição de país desenvolvido! Isso tornou muitas teorias algo tangível, além de se tornar um país modelo em educação mundial. Os finlandeses reformularam o currículo da educação básica e proibirama abertura de instituições particulares de ensino, isso possibilitou um maior controle e igualdade no conteúdo didático.
Essa reforma educacional foi desenvolvida junto a políticas de empregabilidade, saúde e segurança, resultando em uma diminuição das disparidades sociais, ao valorizar todas as áreas de trabalho e retirar a possibilidade de tratamentos exclusivos para aqueles que podem pagar por eles.