Dia Internacional da Felicidade

Pensei bastante sobre o que escrever nesse mais um dia internacional de celebração da felicidade...

Começo refletindo sobre uma verdade geral sobre a felicidade: Todos nós seres humanos nascemos para sermos felizes. Quanto a isso não existe contestação.

Há quem acredite que a felicidade mora no prazer efêmero e foca toda sua energia em ser feliz a qualquer custo. Muitos esperam sentados até que um dia ela chegue e bata na sua porta. Outros a colocam como um horizonte a ser alcançado depois de conquistada uma meta ou um objetivo e passam a vida inteira correndo atrás dela. Alguns culpam outros por não tê-la encontrado e muitos invejam aqueles que com ela convivem.

Tenho a felicidade como um estado de espírito, uma escolha na vida, uma forma de viver...

Em outras palavras, defino a felicidade como uma aceitação positiva do meu destino, uma gratidão pela oportunidade de evoluir, somada a uma consciência plena da responsabilidade integral que tenho com minha própria felicidade. Essa consciência me deixa atenta, me alegra, me fortalece, me acalma e me conforta.

E com isso não quero dizer que sou feliz o tempo todo, ou que não sofro, que não erro, que não tenho ansiedade, medo, angústia, tristezas e frustrações. Muita gente me diz: como assim você está triste, tendo mestrado concluído em “ciência da felicidade”? Como assim você errou, não conseguiu ou está se sentindo frustrada, não estudou direito não, foi? Como qualquer ser humano, passo por tudo isso sim.

Mas colocar a felicidade antes de tudo, acima de tudo, apesar de tudo, me ajuda a superar melhor as adversidades, a me recuperar mais rápido, a seguir em frente, a ter mais energia.

Já está comprovado por essa nova ciência que a felicidade precede o sucesso, e não resulta dele. Que apesar de haver um componente genético importante que define a felicidade das pessoas, 40% depende exclusivamente do nosso comportamento intencional, ou seja, daquilo que a gente faz, das nossas próprias atitudes. Além disso, está comprovado também que pessoas felizes são mais criativas, mais produtivas, mais bem sucedidas, ganham mais, têm mais amigos e melhores relacionamentos.

Consequentemente, ser feliz é de fato uma vantagem competitiva para as pessoas, para as organizações e para as nações.

Ao instituir o Dia Internacional da Felicidade, a ONU quis envolver todas as nações nesse movimento de medir a felicidade e promover o bem-estar de suas populações. A ideia desse movimento é que todos possam evoluir juntos, em busca de um mundo melhor.

Todo ano nessa data, sempre paro um pouco para pensar na felicidade. Não somente na minha, mas na felicidade dos meus filhos, da minha família, da minha equipe, dos meus colegas de trabalho, dos meus amigos e até de quem eu não conheço... Isso com certeza não garante a nossa felicidade, mas sempre provoca alguma ação, reflexão, motivação nesse sentido...

Adriana Prado