DILEMAS E OMISSÕES
Esforçando-se por, comunicacionalmente se oporem uns aos outros afirmando diferenças, qualquer candidato se apresenta como o melhor e o mais capaz.
Visto desta forma poder-se-á pensar estarem em causa escolhas para o recrutamento de técnico ou dirigente de uma qualquer organização.
De facto, importa fazer saber quais as políticas e a sua adequação a cada contexto, e apenas complementarmente e depois, eventuais capacitações próprias e distintivas para a respetiva concretização.
Mas a política e a gestão pública não fazem parte das ciências exatas, o que suscita um novo dilema: apesar das convicções, não é demonstrável à evidência que a proposta A é melhor do que a B (ou vice-versa), pelo que os esforços têm de ser concentrados nas capacidades de sedução, atração e aderência, até ao ato de concretização do voto.
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