DIREITOS DA PESSOA COM ANSIEDADE E PANICO NO BRAZIL
AQUI FICARAM OS ARTIGOS DE COMO EU MESMO ME BLINDEI CONTRA INTERNACOES FORCADAS, E UM POUCO DO MEU ANTIGO HISTORICO DESDE ANTES DE 2014 E COMO TIVE POR CAUSA DO "SISTEMA ATUAL"DO SUS, FALHO, MEUS DIREITOS VIOLADOS, E COMO RESOLVI ISSO PENDENTEMENTE, ATÉ QUE O SISTEMA SUS JUNTO COM MINHA FUNDACAO SE ATUALIZE
SEGUEM ANEXOS DE DOMENTOS ETC, NESSA AREA
EM ABERTO
EM CRIACAO
POR ENQUANTO VAMOS COMEÇAR, COM UM ARTIGO SIMPLES SOBRE ISSU
Como Eu Me Blindei Contra Internações Forçadas: Minha Jornada e o Impacto do Sistema SUS
Antes de 2014, eu enfrentei uma série de desafios devido a um sistema de saúde falho e a um sistema de saúde mental que, infelizmente, muitas vezes não respeitava os direitos dos pacientes. O Sistema Único de Saúde (SUS), embora essencial, apresentou diversas falhas que resultaram em violação de direitos, falta de apoio e um tratamento desumanizado.
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Minha história não foi fácil. Fui alvo de tratamentos forçados, e tive que me impor para garantir que meus direitos fossem respeitados. A saúde mental, muitas vezes negligenciada, era tratada de maneira impessoal, e a abordagem frequentemente envolvia internações compulsórias que desconsideravam minha autonomia e voz. Contudo, ao longo dos anos, eu procurei entender mais profundamente o sistema e como ele funcionava, buscando aprender sobre maneiras de me proteger e garantir que isso não acontecesse novamente.
Foi nesse momento que um livro me inspirou de maneira decisiva: o Dossiê Amarelo de Amyr Klink. Embora o livro seja sobre uma travessia marítima e seus desafios, o que me tocou foi a resiliência e a capacidade do autor de superar obstáculos extremos, se organizar e criar estratégias eficazes para alcançar seus objetivos. O Dossiê Amarelo me inspirou a me organizar, a coletar informações sobre meus direitos, a me tornar mais autossuficiente e a buscar alternativas para não depender de um sistema que, à época, me tratava de forma desumana.
Foi a partir dessa inspiração que decidi "me blindar" contra futuras internações forçadas, buscando um entendimento profundo sobre os meus direitos e aprendendo como navegar nesse sistema de forma eficaz. Fui atrás de alternativas e comecei a me envolver mais ativamente com grupos e fundações que lutam pelos direitos dos pacientes psiquiátricos. Além disso, entendi a importância de ter um plano de ação e estratégias claras para minha saúde mental, algo que ainda está em andamento, já que o sistema de saúde, incluindo o SUS, ainda carece de atualizações significativas para atender às necessidades de uma população crescente e cada vez mais consciente de seus direitos.
Esse processo de "blindagem" não foi fácil. Foi uma jornada de aprender a confiar mais em mim mesmo, de lutar pelos meus direitos e de buscar alternativas dentro do que estava disponível. Mas, hoje, posso dizer que sou mais forte, mais informado e mais preparado para enfrentar qualquer desafio relacionado à minha saúde mental, até que o SUS e as fundações associadas ao sistema sejam reformulados e modernizados.
Este caminho, marcado por um processo de autossuficiência e resistência, foi fortalecido pela leitura do Dossiê Amarelo de Amyr Klink. Seu relato de resistência contra adversidades me ensinou que, assim como ele enfrentou o oceano, eu poderia enfrentar o sistema de saúde falho e buscar soluções alternativas, mesmo quando as opções parecem escassas.
O que importa, acima de tudo, é nunca desistir de nossos direitos e lutar por um sistema mais justo e eficiente, seja no campo da saúde mental, seja em qualquer outra área.
TUDO ISSO POR CAUSA DE UMA SIMPLES ANSIEDADE E SINDROME DO PANICO
MAS QUANDO ENVOLVE UMA FAMILIA ABUSIVA, ATÉ ALGO SIMPLES, VIRA UMA TEMPESTADE
JURIDICA, ETC