Disrupção, IOT, AI e o olhar para o retrovisor
Ao longo do tempo tenho visto muitas empresas tentarem surfar nas novas tendências da tecnologia, mas infelizmente adotando o uso de novas ferramentas olhando para o retrovisor.
Antes de selecionar uma ferramenta as empresas precisam se conscientizar de que precisam de uma administração estratégica de suas informações, precisam compreender que a informação é seu ativo mais importante, pois é o que permite sua tomada de decisão. Quantas empresas transformaram o BI em mero extrator de relatórios? Se tornando um penduricalho dos seus ERPs.
Uma tecnologia é como uma nova ferramenta, o resultado gerado por esta é proporcional a utilização do conhecimento de quem a usa, as organizações precisam compreender sua real finalidade, visualizar a diferença entre sua essência e sua encarnação (aparatos não fundamentais existentes devido a restrições tecnológicas ou ambientais), apenas depois disso é possível realmente inovar.
Poucos se preocupam realmente com o planejamento da informação, no entendimento de seu real valor, da sua mutabilidade dentro dos mais diversos níveis da organização, sem isso é possível gastar milhões em ferramentas que não geram o ROI esperado.
Muitos pensam no uso da AI e da IOT sem antes meditar nos seu papel dentro do segmento de negócio em que estão inseridas. Como usar AI, IOT, Redes Neurais, BigData, geração de conhecimento sem rever seu posicionamento em uma nova realidade?
As organizações precisam deixar de serem burocráticas para serem guiadas pelo conhecimento e inteligência de mercado, para isso devem se reinventar.
Para finalizar deixo uma pergunta retórica para os amigos meditarem, quantas organizações que vocês conhecem que conseguiram sair do discurso da inovação para a prática de se reinventar? Quanto do investimentos em processos, compliance e TI realmente está alinhado com um melhor posicionamento estratégico efetivo?
Proprietário(a), Big Blue Services
6 aBom dia Walter A.. As empresas ainda são comandadas por seres humanos. Se o mindset das pessoas não muda , os efeitos das novas tecnologias é restrito.
Analista de Sistemas no Grupo Energisa
6 aLaércio Cosentino, Cezar Taurion, Flávio Rocha, Rodrigo Galindo, Iuri Miranda