DO LAR AO TRABALHO
Hoje é quase impossível pensar nas mulheres fora do ambiente de trabalho. A exclusividade deixou de ser dos homens, as mulheres além de ganhar espaço, mostram que são capazes de exercer suas funções tão bem quanto eles.
Os homens deixaram de ser vistos como os únicos provedores do lar e muitos contam com a ajuda de suas mulheres que em alguns casos tem remuneração igual ou maior que as suas.
Até o final da década de sessenta as mulheres eram educadas para serem mães, donas de casa e responsáveis pelos cuidados com seus maridos. Trabalhar era parte da educação dada aos homens. Estes eram criados já sabendo que seriam responsáveis pelo sustento de sua família e aprendiam um oficio quando ainda muito jovens.
Com as mudanças ocorridas devido o desenvolvimento das industrias, as mulheres começaram a ser requisitadas pelo mercado de trabalho, dessa forma passaram a conquistar seu espaço e a competir por algumas funções de forma igualitária com os homens.
Hoje sabemos que muitas possuem a função de provedoras do lar e que em muitos casos ocorre a inversão de papeis, os homens passam a ser os responsáveis por todas as atividades domesticas.
Segundo o IBGE, o número de mulheres que chefiam seus lares dobrou do ano de 2000 a 2010.
Essa situação se dá pelo fato da mulher querer, cada dia mais se desenvolver profissionalmente.
De certa forma é algo visto positivamente, mas ainda existem pessoas que discordam dessa ideia, e não é “papo de homem”, muitas mulheres ainda acreditam que lugar de mulher é em casa, com os filhos e com seus afazeres domésticos.
Toda situação tem seu lado positivo e negativo, em relação aos lugares na sociedade, tanto os homens quanto as mulheres precisam ocupar os lugares que os fazem sentirem-se bem. Essa é a visão positiva da situação, afinal, quando desenvolvemos atividades as quais nos identificamos e gostamos, automaticamente estaremos bem.
Pensando na inserção das mulheres nesse cenário, o fator negativo é o número de mulheres que tem apresentado doenças causadas pelo excesso de trabalho. Elas são alvo fácil para essas doenças por acumularem tarefas, tanto domésticas, quanto profissionais, além das responsabilidades com os filhos. Entre essas doenças, depressão e ansiedade são as mais comuns seguidas de gastrite e dores de cabeça.
Além disso, irritabilidade e insônia também são fatores decorrentes do excesso de trabalho.
A única forma de amenizar os sintomas é bem simples, basta reconhecer a exaustão no momento em que esta começa a desencadear seus sintomas, como cansaço excessivo, irritabilidade entre outros e passar a delegar algumas funções. Muitas mulheres encontram dificuldade nessa fase, pois se julgam insubstituíveis em alguns afazeres e tomam para si responsabilidades que poderiam ser facilmente dividas com o cônjuge ou com um filho mais velho.
Da para conciliar lar e trabalho, e isso pode se tornar algo prazeroso e não um fardo a ser carregado.
Já conquistamos esse espaço, agora precisamos aprender a mantê-lo priorizando nossa qualidade de vida.