Doentes Terminais e a Atuação da Psicologia: A Busca Pela Partida Tranquila

A psicologia tem papel fundamental na intervenção em pacientes em que a doença acometida não encontra mais possibilidades terapêuticas de ser curada. O doente em estado terminal é tomado pelo medo de sofrer, pela angústia e pelas incertezas do desconhecido que está por vir. A psicologia trabalha com este paciente com o intuito de confortá-lo, buscando sempre que aproveite ao máximo este momento, incentivando-o reatar laços de amizade até então adormecidos, eliminar sentimento de culpa e arrependimento do transcorrer da vida e a ressignificar suas mágoas. Isso tudo tende a proporcionar uma partida branda e serena. Por outro lado, a psicologia assume ainda papel fundamental na vida de seus familiares. Além da tristeza pela iminente perda de seu ente, surgem dúvidas de como será sua própria vida após a partida da pessoa amada. Provavelmente algum dia você ouviu alguém pronunciar a frase: “Sem ele(a) não sei viver...”. A perda de alguém muito próximo pode representar uma verdadeira escuridão na vida de alguém, deixando-o sem perspectivas de como continuar seu caminho. A psicologia além de acolher aquele que ficou, age trazendo-lhe tranquilidade e esperança para superar este momento difícil, ajudando-o a planejar sua vida sem aquela pessoa. De certo, cabe ao psicólogo resgatar o sentimento de que aquela pessoa querida pode partir, mas continuará existindo na lembrança daqueles que conviveram e o amaram

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