As dores de quem estuda

As dores de quem estuda

Como professor, sempre quis entender de que forma eu poderia ser mais útil aos meus alunos, e uma das coisas que mais me aproximou desta realidade foi sempre fazer pesquisas exploratórias com eles (em todos os níveis e com os mais variados objetivos para seus estudos) para entender as suas dores (ou dificuldades...).

 Invariavelmente, as quatro respostas “campeãs de audiência” sempre são:

 “Eu não tenho tempo suficiente para estudar tudo que eu preciso!”

 “Tenho medo de não me lembrar do que eu já estudei...!”

 “Eu sinto muito cansaço físico e mental!”

 “A ansiedade me consome, por que acho que não vou dar conta e por causa da pressão, especialmente de familiares...”

 

A verdade por trás das respostas

O tom das respostas nos mostra claramente o nível de competitividade e pressão a que os estudantes estão submetidos. Muitas vezes são sonhos de uma família inteira que dependem do resultado de uma única pessoa. Outras vezes, trata-se da grande chance de uma pessoa mudar de vida e contrariar as estatísticas...

Como minhas perguntas são sempre abertas, eu ainda deixo um espaço para os estudantes entrevistados se manifestarem livremente, e é espantosa a quantidade de gente que anda tomando remédios para dar conta “do tranco”!

Uma das perguntas que sempre faço é: “Você tem algum método de estudos?” E muitas pessoas, em sua maioria jovens estudantes em idade de prestar o ENEM - os chamados “Enenzeiros” - respondem: Ritalina.

Acredite. Isso mesmo! E é muito sério!

Como esses jovens, teoricamente sem qualquer déficit que os exijam tomar esse medicamento controlado, estão acessando essa droga? Essa é uma questão pouco discutida e que envolve seríssimas consequências. Estaria a pressão do sistema induzindo a formação de uma geração de jovens dependentes? Qual nosso papel nessa história, seja como pais, amigos ou educadores?

Apesar de todo esse comportamento poder ser explicado pelas circunstâncias, a verdade é que NÃO PRECISA SER ASSIM. Analisando-se as situações mais a fundo, percebe-se que, quase sempre, o que falta aos estudantes que manifestam essas dores é GESTÃO! Sim... GESTÃO.

  •  Gestão do tempo
  • Gestão da agenda de estudos
  • Gestão dos conteúdos a serem estudados
  • Gestão do progresso nos estudos
  • Gestão da saúde emocional, física e mental
  • Gestão das expectativas

E essas dores acometem mesmo aqueles estudantes que têm acesso a recursos de ponta para seus estudos (cursinhos preparatórios, material didático de primeira linha, livros, apostilas, aulas particulares, coaches, ...), porque, como diz uma amiga minha, “não adianta ir à guerra com o melhor armamento se você não souber usar. Você vai morrer!”

Assim, ciente destas circunstâncias, e sensível a essas dores (porque eu mesmo sempre estudei em condições de muita restrição e mesmo assim obtive resultados significativos), compilei uma série de comportamentos, informações e técnicas que usei, e outras que adaptei, para ajudar os estudantes a vencerem seus desafios e realizarem seus sonhos.

Chamei essa compilação de FATOR C3 DE SUCESSO NOS ESTUDOS, e até já escrevi um e-Book sobre isso. Já venho compartilhando algumas coisas sobre essa compilação em quase todos os meus artigos publicados até agora, mas pretendo compartilhar mais desses pensamentos, dicas e orientações em outros artigos. É só continuar acompanhando.

Ah... Só para registrar,

               1º C = Criar motivação

               2º C = Combater a procrastinação

               3º C = Concentrar-se num método

‘Bora estudar de forma mais equilibrada?


Obs. Se achou relevante e útil, compartilhe esse artigo entre seus contatos e ajude mais pessoas.

#quemcompartilhaestima


Paulo Taveira | Professor e Agile Coach

Cofounder na ESCOLA INSPIRASER

Juliane Camargos

Diretora Técnica | InspiraSer

4 a

Equilíbrio Emocional nos Estudos é essencial! Obrigada Paulo Taveira por despertar essa discussão tão importante e presente!!!

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