Educação transformada em PIB precisa ser palavra de ordem no Brasil

O maior perigo das verdades absolutas é que, por serem tão óbvias, elas acabam sendo subestimadas. Quantas vezes você já ouviu que “Investir em educação é fundamental para o desenvolvimento de qualquer país”? 

Acredito que muitas vezes…mas essa será mais uma!👇

Há um claro descompasso entre o ensino tradicional no Brasil e a necessidade de talentos alinhados às novas demandas da ‘Sociedade 5.0’. Investir em um projeto de educação que prepare nossos jovens ao empreendedorismo e os capacite para o mercado de tecnologia é o único caminho de reduzir esse gap. 

Um relatório da Education at a Glance 2023 aponta que o Brasil investe 60% menos em educação do que países da OCDE.🌍👨🏫

Quando olhamos para a capacidade do ensino superior em transformar conhecimento em tecnologia, a situação é tão desafiadora quanto:

Investimos, em média, 1% do Produto Interno Bruto (PIB) em ciência e tecnologia, sendo que a iniciativa privada é responsável por metade dos investimentos em P&D no país. É pouco comparado a outros países e, principalmente, comparado ao potencial do Brasil.

O resultado disso é´menos jovens apostando na educação tradicional. Segundo o Censo do Ensino Superior, mais de 21% dos jovens entre 18 e 24 anos largaram o ensino médio. E apenas 4% concluíram o ensino superior.📚

O percentual de jovens que cursaram faculdade em 2022, foi de 20% - a maioria pelo ensino EAD, modelo que cresceu de forma estrondosa no Brasil. 

Educação é um projeto de longo prazo, mas o ROI é garantido. Estudos indicam que a cada R$ 1 investido em educação o retorno para o PIB deveria somar R$ 1,85. 💰

Todos esses dados servem para endossar a tal verdade absoluta do início deste texto: INVESTIR EM EDUCAÇÃO É INVESTIR NO FUTURO DO PAÍS!

Mas eles ainda não respondem outras questões importantes:

📍Como engajar mais os alunos em sala de aula? 

📍Como trabalhar o espírito empreendedor e skills tecnológicas no currículo?

📍Como despertar o interesse pelo aprendizado de jovens que passaram anos de suas vidas num modelo de ensino do século passado?

Isso fica para uma próxima conversa…