Efetividade do Líder Situacional no Quadrante 2

Efetividade do Líder Situacional no Quadrante 2

No artigo anterior discorri sobra a Efetividade do Líder Situacional no primeiro quadrante. Neste vamos olhar para o segundo quadrante.

Lembre-se que o desafio inicial do líder situacional é ter a capacidade de observar o comportamento e reconhecer o desempenho, a competência e o empenho do colaborador. Tecnicamente em LSII, isso significa identificar o Nível de Desenvolvimento da pessoa.

Vencido esse primeiro desafio, o segundo é ser capaz de usar a flexibilidade de estilo para adotar Comportamentos Diretivo e de Apoio adequados para obter o melhor desempenho daquele colaborador na situação específica do trabalho.

Para fazer o diagnóstico o líder precisa avaliar a tarefa específica a ser executada pelo colaborador; seu grau de conhecimento e de habilidades específicas para fazê-la; o interesse e o grau de confiança que o colaborador demonstra para esta tarefa. Identificou tudo isso, então decida qual a quantidade de direcionamento e de apoio este colaborador precisa para ser bem-sucedido. Então adote o estilo mais adequado. 

A ação de liderança situacional para um colaborador que apresenta nível de desenvolvimento D2 na situação deve considerar o seguinte:

Dizemos que o colaborador do Nível de Desenvolvimento 2 (D2) é o Aprendiz Decepcionado. Por quê? Você se lembra que o D1 era o Principiante Empolgado – cheio de vontade, mas que não tinha as competências para fazer. O que acontece é que quando começa a fazer ele encontra as dificuldades reais e começa a perceber que subestimou e que está encontrando mais dificuldades do que esperava. Por isso fica decepcionado.

Veja características indicativas do D2:

 

O que você como líder situacional II precisa fazer diante desta situação?

Você precisa agir aportando o que o colaborador necessita para atingir o desempenho esperado.

Neste caso, fica evidente que o colaborador ainda não tem todo o domínio que necessita para fazer a atividade de forma competente e, portanto, ele precisa ter direcionamento. Portanto ele precisa que o líder o ajude a definir, planejar, orientar, estruturar, o ensine, treine, supervisione, avalie e ofereça feedback. Porém, neste momento de incerteza, frustração e moral baixo, o colaborador precisa de relacionamento intenso com o líder.

No Quadrante 2 a ênfase do líder é de “Orientar”. Assim, o líder deve envolver e ouvir o colaborador na elaboração dos objetivos e planos de ação. A decisão final é do líder. Porém o colaborador precisa saber dos avanços que já fez; do porquê uma abordagem é mais adequada e as vantagens que trará. O líder deve encorajar o colaborador a continuar tentando fazer e indicar seus avanços.

Volto a lembrar que o terceiro desafio do líder é formar uma parceria com o colaborador para alcançar o desempenho. No segundo quadrante isso é fundamental: descrever ao colaborador como o percebe a situação e como irá agir para ajudá-lo; o colaborador deve manifestar a compreensão e a concordância com essa ação.

Agindo assim, você como Líder Situacional II levará seu colaborador ao melhor desempenho. Em consequência, ele irá se desenvolver e avançar para o próximo Nível de Desenvolvimento, o D3.

A ação do Líder Situacional no quadrante 3 será o tema do próximo artigo.

O que você achou? Escreva para mim: elybisso@dorseyrocha.com

Celio Pinto

Diretor de Recursos Humanos/CHRO/Mentor/Conselheiro/Autor Livro “O lado oculto da liderança”

8 a

MUito bom Eli.......temos muito para aprender....

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