LS* II – Efetividade do Líder Situacional II ao Liderar pessoas com Nível de Desenvolvimento D3

LS* II – Efetividade do Líder Situacional II ao Liderar pessoas com Nível de Desenvolvimento D3

*Liderança Situacional II: modelo de liderança desenvolvido pelo Dr. Ken Blanchard

A Efetividade do Líder Situacional está relacionada às habilidades de:

  1. reconhecer o Nível de Desenvolvimento do seu liderado para realizar a atividade na situação;
  2. ter a flexibilidade e a habilidade para atuar como líder no Quadrante correto oferecendo estrutura e apoio adequados;
  3. contratar com o colaborador o comportamento de liderança que irá adotar na situação esclarecendo as razões para esse approach.

Para reconhecer o Nível de Desenvolvimento do colaborador o líder precisa avaliar a tarefa específica a ser executada; o grau de conhecimento e de habilidades específicas do colaborador para realiza-la; o interesse e o grau de confiança que o colaborador demonstra para a situação.

A ação de liderança situacional para um colaborador que apresenta Nível de Desenvolvimento D3 na situação deve considerar que:

O colaborador do Nível de Desenvolvimento 3 (D3) é o Colaborador Capaz, mas inseguro. Por que é assim? Ele tem competências entre média e alta para realizar bem a tarefa, mas o seu nível de Empenho oscila. Isso pode comprometer o desempenho. Geralmente pode fazer bem a atividade, mas algumas vezes duvida de sua capacidade ou mesmo fica entediado com a tarefa. Por isso precisa de apoio.  

Veja características indicativas do D3:

O que você como líder situacional II deve fazer nesta situação?

Claro, como esperado, você precisa aportar o que falta ao colaborador para desempenhar positivamente e alcançar o resultado esperado.

O colaborador de nível D3 tem o domínio de competências necessário para desempenhar a atividade, mas ele precisa ter apoio. Portanto, o líder deve utilizar principalmente comportamento apoiador para: encorajar o colaborador a tomar a iniciativa, decidir e fazer o que precisa fazer; fazer boas perguntas que ajudem o colaborador a estruturar a atividade por si; compartilhar informações; relembrar situações anteriores nas quais o colaborador foi bem-sucedido; perguntar especificamente o que preocupa o colaborador; perguntar como pode ajuda-lo para que ele faça a tarefa.

Neste Quadrante 3 a ênfase do líder é de “apoiar”. Assim, o líder deve envolver e instigar o colaborador para que ele elabore os planos de ação. A decisão final é tomada por ambos em conjunto. O colaborador precisa reconhecer que já fez e está preparado para realizar com êxito. O líder deve encorajar o colaborador e dar feedback.

Não esqueça, porém, que o terceiro desafio do líder é formar uma parceria com o colaborador para alcançar o desempenho. No quadrante 3 é importante: descrever ao colaborador que o percebe como capaz de se sair bem na situação, mas que está disponível, se necessário, para ajuda-lo; o colaborador deve manifestar a compreensão e a concordância com essa ação.

Agindo assim, você ajudara seu colaborador a alcançar seu melhor desempenho. Ele seguirá se desenvolvendo e poderá avançar para o Nível D4.

 

Mande seus comentários para: Ely Bisso sócio e diretor da DorseyRocha Consulting -  elybisso@dorseyrocha.com

Edson Francisco Lacerda

Gerente de Industrial | Operações | Produção | Engenharia | Melhoria Contínua

8 a

Ely san boa noite, Meu nome é Edson participei do programa de desenvolvimento de lideres desenvolvido por vcs na Toyota. Gostei bastante do seu post, vc tem alguma indicação bibliografica para indicar sobre esse tema?

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