ELA ME ENSINOU QUE É POSSÍVEL ACREDITAR!
Minhas amigas e amigos, compartilho com vocês uma experiência enriquecedora e peço que leiam até o final a história desta mulher inspiradora!
Ela é jovem, bonita e agradável. Tem marido, filhos e uma profissão. Tem sonhos e expectativas! Vive sua vida intensamente, mas não pensa muito sobre o futuro. Constrói o seu caminho da forma como costumamos construir: trabalho, cuidados com a casa, família e amigos. Aquela rotina corrida que bem conhecemos e que engole todo o nosso tempo. E a vida vai se configurando, vai seguindo seu fluxo normal! Até que um dia, ela recebe o diagnóstico inesperado! Tem uma doença grave e passará por um tratamento agressivo e imediato. De repente seu mundo mudou! Suas prioridades não serão as mesmas. Sua rotina será totalmente modificada. Seus valores serão reconstruídos. Sua vida será definitivamente transformada, pois quem passa por experiências como essa, não continuará sendo a mesma pessoa. Ela agora precisa se redescobrir, se reinventar!
Este texto é uma crônica? Acho que sim! O fato é que é baseado no relato de uma jovem mulher que há alguns anos se viu diante do maior desafio da sua vida: lutar diariamente pela sobrevivência, ultrapassando os limites de seu corpo para superar o avanço de um câncer de mama. Não foi extraído de nenhum veículo de comunicação, mas relatado pessoalmente, quando o tratamento já apresentava resultados positivos e ela já havia conseguido superar as primeiras dificuldades. Nos anos seguintes nos encontramos novamente e ela me surpreendeu com novos relatos, sempre fortes e emocionantes! Ela vivencia momentos diferentes entre superações e recidivas da doença. O que ela não abandona nunca, e que é sua característica mais marcante, é a FORÇA, independentemente do momento que esteja vivendo! Procura manter a autoestima, o bom humor e a fé na vida!
Hoje vive dilemas quanto à sua reinserção no mercado de trabalho, já que o tratamento é contínuo e demanda tempo, comprometendo não só o seu desempenho mas a sua disponibilidade. Sente culpa por “ficar em casa apenas cuidando dos filhos” (como se isso fosse pouco!!). E, apesar de amar e valorizar esse vínculo que tem sido fortalecido, ela se sente cobrada socialmente.
Ela me fez (intencionalmente) refletir sobre as escolhas que fazemos hoje (muitas vezes inconscientemente) e que nos trazem consequências futuras. Quais são as nossas verdadeiras prioridades? O que nos torna felizes? Como devemos planejar objetivamente o nosso futuro? Sim! Devemos acreditar que ele chegará!
Ela é apenas uma das inúmeras mulheres que, infelizmente, vivenciam ou já vivenciaram esta dura realidade! E o que ela me oferece a cada novo encontro? A certeza absoluta da FORÇA FEMININA! Força que não é solitária, já que conta com o apoio e a solidariedade de todas as pessoas que fazem parte da sua vida. Mas, uma força que ao mesmo tempo é “só” já que ninguém pode ocupar o seu lugar e experimentar as suas dores físicas e emocionais!
Ela me inspira, ela me desperta, ela me aproxima da humanidade que habita em cada um(a) de nós! Ela e tantas outras! Ela e todas vocês que eventualmente leiam este artigo e que conheçam essa realidade! Ela e todos vocês que são homens e que também vivem o drama desta doença ou que acompanham a árdua batalha feminina.
Se você acredita na importância deste tipo de apoio, por favor compartilhe!
P.S: Apesar de não revelar a identidade da nossa “personagem” a publicação deste artigo foi previamente autorizada.