“EM CASA QUE FALTA PÃO, TODOS BRIGAM E NINGUÉM TEM RAZÃO.”
A sabedoria popular acima bem que poderia ser aplicada ao nosso mercado da saúde suplementar. Todavia, arriscaria a dizer que se “ninguém tem razão” é porque “todos têm razão”. Explicando melhor, o que temos como “casa” é o tal mercado e o que temos como “todos” compreende os atores desse mercado, já conhecidos e estudados, os quais se sentem vítimas uns dos outros e tentam se defender na medida do possível ao seu modo e ao seu tempo.
Como o modus operandi nessa casa/mercado tem sido um jogo de empurra-empurra onde, como regra, todos buscam repassar adiante tarefas, responsabilidades e prejuízos, próprios e inerentes a cada um per si, o resultado disso torna-se similar ao encontrado no fenômeno conhecido como a “tragédia dos comuns”; na busca da sobrevivência individual acaba-se por sobrecarregar o próximo. Não cabe aqui listar, de forma enfadonha e repetitiva, quais são as posturas e atitudes que cada ator, consciente ou inconscientemente adota (ou deixa de adotar), gerando instabilidade, FALTA DE CONFIANÇA, assimetria e vício na operação, contudo urge que sejamos mais assertivos e céleres na autocrítica.
Como em qualquer engrenagem com bom desempenho, é imperativo que todas as peças trabalhem com harmonia, equilíbrio e interdependência, mesmo sabendo que há aquelas maiores, mais robustas e mais complexas, assim como as menores e mais frágeis, mas nem por isso dispensáveis (experimente subtrair uma delas e veja se o sistema funciona satisfatoriamente). Daí, importa lembrar que quem dita a força e resistência de uma corrente é sempre o elo mais fraco!
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Há anos os sinais e sintomas são conhecidos, os diagnósticos estão “fechados”, porém .... Segue-se assim a máxima do apotegma; o empurra-empurra, onde todos gritam em busca do pão de cada dia.
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