Energia renovável: você sabe o que é?

Provavelmente você já escutou falar sobre energia solar e eólica e também já deve ter participado de rodas de conversa sobre o preço da gasolina ter aumentado ou diminuído por conta das variações nos estoques de petróleo. Além disto, você também deve saber sobre a crise hídrica e energética que aconteceu no Brasil em 2015, devido à falta de água das represas e hidrelétricas. Todos esses acontecimentos citados, tem relação com as fontes de energia que usamos em casa ou nas indústrias.

As fontes de energia podem ter origens e consequências diferentes no planeta, por isto as fontes de energia renovável têm recebido especial atenção no decorrer dos anos.

Existem dois tipos de fontes de energia: as convencionais (também chamadas de fósseis), que são fontes esgotáveis, devido ao fato de suas reservas serem formadas muito lentamente em relação ao seu consumo, como o petróleo, carvão, gás natural e urânio; e as renováveis (ou limpas), que são fontes inesgotáveis, pois se renovam constantemente na natureza, sem um limite, como a energia solar, eólica, de biomassa, de maré, entre outras.

O Brasil é referência mundial quanto à utilização de energia de fontes renováveis e isso ocorre pelo fato de que 43,5% de sua matriz energética ser proveniente de recursos renováveis, sendo que a média mundial é de apenas 14,2%. A porcentagem sobe para 81,7% considerando apenas ou so para a produção de eletricidade, já que a principal fonte de fornecimento do setor elétrico vem das usinas hidrelétricas espalhadas pelo país. Durante a história, o país tem investido muito nesse sistema por possuir uma abundância de recursos hídricos disponíveis, no entanto, o país tem procurado investirem novas fontes de energias renováveis e diversificar sua matriz energética. A biomassa, por exemplo, tem sido um importante elemento nessecenário, sua principal fonte vem do bagaço da cana-de-açúcar usado na fabricação do etanol e do açúcar.

Outra fonte renovável crescente no país é a de energia eólica, sendo o nordeste uma das regiões que mais se aproveita da qualidade dos ventos, por isto é onde fica a maior concentração das usinas eólicas do país. É bom ressaltar, que apesar do que vem sendo feito, o aproveitamento desse tipo de energia ainda é reduzido.

Nosso país dispõe de um alto potencial de desenvolvimento de energias com fontes renováveis, mas ainda é muito dependente das hidrelétricas e,consequentemente, das chuvas. Entretanto, há um compromisso de que até 2030 (leia sobre a Agenda 2030 aqui)o Brasil aumente em 30% a participação de energias renováveis em seu portfólio energético.

Existem vantagens e desvantagens a cerca da utilização dessas energias. As vantagens são: possuir uma fonte inesgotável e que se regenera; ser uma grande aliada no combate à emissão de gases do efeito estufa e do aquecimento global; não possuir tanto impacto na natureza se comparadas às fontes de energia de origens fósseis; poder promover a autonomia energética; e por fim, contribuir para melhorar a qualidade de vida no planeta.

As desvantagens são: a geração de alguns problemas ecológicos, como por exemplo a destruição da fauna e da flora em locais inundados pelos rios quando ocorre a instalação de hidrelétricas e a barreira à migração de certos peixes; elevados investimentos em infraestruturas adequadas; além disto algumas fontes não são totalmente limpas, então apesar do cultivo do material ao ser queimado ajuda com a emissão do CO2.

Em resumo, nada melhor do que as empresas se acostumarem com a ideia de instalação de uma matriz energética renovável, mirando o cumprimento da Agenda 2030 local e à política de sustentabilidade empresarial, investindo a curto, médio e longo prazo na manutenção da vida, não só pelas futuras gerações, mas também pela atual.

Pense nisso!