Entenda o que são NFTs e como funcionam!
Os tokens não fungíveis (NFTs) funcionam como contratos com autenticidade garantida. Justamente por isso, vêm ganhando espaço em vários segmentos.
O ano de 2021 marcou a entrada de criptomoedas em bolsas de valores, além de sua adoção por investidores institucionais. A capitalização desse mercado alcançou US$ 3 trilhões. Com isso, várias soluções do universo cripto passaram a chamar a atenção de investidores. Entre elas, os NFTs, um dos termos mais buscados pelos usuários do Google no ano passado.
E não é para menos: vários canais de notícias relatam a venda dos tokens não fungíveis (NFTs) por valores bilionários, além de seu uso nas mais diversas aplicações. No ano passado, o mercado de NFT cresceu mais de 41.000% em relação a 2020. E a tendência se mantém.
Em janeiro deste ano, o jogador Neymar pagou cerca de R$ 6 milhões por duas ilustrações dos “macacos entediados” da Bored Ape Yatch Club, vendidas no formato NFT. O cantor Justin Bieber também comprou um NFT da mesma coleção, por cerca de R$ 6,9 milhões.
Mas afinal, o que são NFTs?
O termo NFT vem do inglês non-fungible token, ou token não fungível. Para entender melhor esse conceito, é preciso, antes, saber o que é um token fungível.
A ideia de algo fungível remete a itens que se misturam e podem ser substituídos por outros de igual valor. Por exemplo: duas notas de US$ 100 valem a mesma quantia e podem ser trocadas entre si, sem que uma delas se desvalorize.
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Já itens não fungíveis são únicos, pois não existem dois iguais. Ou seja, um token não fungível não pode ser substituído por outro. Isso explica o porquê de as NFTs serem tão valorizadas no mercado artístico. Afinal, quem compra uma obra de arte em NFT tem a garantia de sua autenticidade e exclusividade, e quem vende sabe que não poderão ser criadas réplicas.
O que garante a autenticidade de um NFT?
Essa segurança vem do fato de que os NFTs contêm smart contracts (contratos inteligentes) programados em blockchain. Uma vez publicados, não podem mais ser alterados.
Mas o uso de NFTs vai muito além de negociações de obras de arte. Os tokens estão se tornando populares em games e devem ser instrumentos essenciais para viabilizar transações no metaverso, mas também já há registros de uso nos mais diversos segmentos, como artes audiovisuais, compras de terrenos virtuais, identidade digital, games, entre outros!
Como é possível perceber, as possibilidades dos NFTs são quase infinitas e a tendência é de que as soluções sejam cada vez mais utilizadas, substituindo contratos complexos e que dependem de intermediários.
E aí, você investiria milhões em um NFT? Ficou com alguma dúvida sobre o assunto? Conta pra gente aqui nos comentários!