Entorpecimento emocional
Esses dias, lendo “A coragem de ser imperfeito” da Brené Brown, um trecho me chamou a atenção:
“Uma das estratégias mais universais de entorpecimento é viver ‘loucamente atarefado’. Nossa sociedade aceitou a ideia de que, se estivermos sempre muito ocupados, a verdade em nossas vidas não nos alcançará.”
Choca pensar o quanto nos envolvemos cada vez com mais tarefas e obrigações, nos dando sempre a desculpa de que não podemos falar não. Seja por que nos sentimos culpados em falar não, seja porque, inconscientemente, não queremos enfrentar os momentos de silêncio com a gente mesmo.
E assim evitamos nos conhecer, evitamos descobrir o que de fato nos leva a não conseguir falar não, ou a sentirmos culpa por não termos um tempo para fazer o que gostamos.
A desculpa sempre acaba sendo a correria do dia-a-dia, e assim seguimos entorpecidos. Entorpecidos dos nossos sentimentos, dos nossos prazeres, dos nossos talentos.
Nos esquecemos de quem éramos antes do mundo dizer quem deveríamos ser!
O autoconhecimento passa por sabermos quais situações são, verdadeiramente, prazerosas. Quais situações levam nossos talentos a aparecerem em sua potencialidade máxima.
Ao escolher não aprofundar o autoconhecimento, não nos damos conta do quão fundamental ele é para o desenvolvimento de nossa inteligência emocional, perdendo a possibilidade de desenvolver a competência, que dizem os especialistas, é a competência do século!
O que você tem feito pelo seu autoconhecimento?