A era da exaustão!
O que o seu corpo fala sobre você? Cansaço, exaustão ou disposição?
Se a resposta é disposição, uma vida equilibrada, cheia de saúde, você está de parabéns! Mas lamento dizer que você é uma exceção.
72%* dos brasileiros, ativos no mercado de trabalho, sofrem com alguma sequela de estresse.
Ou seja grande parte das pessoas está no caminho da exaustão. Falo daquele cansaço (físico, mental, emocional) que não passa com uma boa noite de sono, que parece nunca desaparecer, que nos acompanha todos os dias, que está quase integrado na sua vida.
A cultura contemporânea, da produtividade, performance, competição, nos estimula a romper fronteiras éticas e morais que nos levam muitas vezes a viver uma vida sem sentido.
Perdemos contato com os valores, o que realmente é valioso para a gente. O que esgota, não é somente o cansaço, mas também a dedicação sem sentido.
Uma das melhores definições do burnout, é do filósofo sul-coreano Byung-Chul Han, no livro Sociedade do Cansaço:
O que esgota é o imperativo de obedecer a nossa ALMA versus a pressão em dar conta de tudo lá fora.
Tudo isso acompanhado da tecnologia, e das redes sociais com uma quantidade de informação, que nos traz sempre aquela sensação de que: “eu tenho que saber tudo, tenho que participar de tudo”, uma cobrança surreal, uma idealização de padrões.
Vivemos no piloto automático, em um ciclo de autoexploração. Nos tornamos máquinas de produtividade e utilidade, que não pode ser desligada para não fracassar ou decepcionar.
Uma jornada silenciosa, de desconexão, uma sobrecarga e tensão permanente, que nos leva ao esgotamento. Não podemos normalizar isso!
Recomendados pelo LinkedIn
O Brasil é o segundo país com maior nível de esgotamento no mundo. 32%* dos Brasileiros (+60milhões), sofrem com a Síndrome do Burnout, ou síndrome do esgotamento.
Viver em eterno alerta aumenta radicalmente o nível de cortisol, o que gera o afinamento do córtex pré frontal, responsável pelas tomadas de decisão e planejamento, causa diminuição na oxigenação e pode levar ao travamento do sistema nervoso central.
Enquanto no piloto automático, não somos conscientes das nossas escolhas e decisões. Não estamos presentes, não respeitamos nossos limites. Perdemos nossa capacidade de pensamento crítico, discernimento e coerência, basicamente o que define a visão analítica. Perdemos a sensibilidade, o que impacta radicalmente no nosso poder criativo, e o senso de colaboração.
Sintomas como dores crônicas, insônia, gastrites, estafa mental, dificuldade de concentração, desânimo, impaciência, até uma perda de interesse pelos prazeres da vida, tornaram-se comuns. Não podemos normalizar isso! Não tá bom pra mim, não pra ninguém, vamos fingir que tá bom...
Vivemos esse paradoxo: em busca de mais produtividade e performance vamos adoecendo, o que gera menos produtividade e performance. Nesse desequilíbrio e desarmonia, perdemos força, disposição e flexibilidade; retraímos nosso raciocínio lógico, nos afastamos da nossa intuição. Aniquilamos nossa inteligência emocional, e vamos arruinando nossas relações.
É um processo de desintegração, onde nos distanciamos das nossas verdades, das nossas potências, da conexão com a nossa essência. A ALMA está gritando, implorando para que voltemos a sintonizar, se sentir, se cuidar.
Não tenha vergonha de se perceber nesse lugar. Isso expões falhas da sociedade e do sistema também. De forma alguma pense que isso pode ser frescura. É muito sério!
Conta pra mim, você sente que está próximo de um limite?
Se sim, chegou a hora de um grande despertar. Junte-se ao movimento para romper com o ciclo do estresse, desbloquear o seu potencial de transformação, conectando-se com suas verdades, desejos e potências. - uma mudança prática e significativa na sua vida
Desperte antes do esgotamento!
Dados Pesquisa ISMA/BR2023 - (International Stress Management Association no Brasil)