Era VUCA, agora é BANI. Cadê o manual de instruções do mundo? - Parte 2

Era VUCA, agora é BANI. Cadê o manual de instruções do mundo? - Parte 2

Escrito por Juliana Andrade e Mariana de Caria

No último artigo entendemos um pouco sobre o Mundo BANI e a Curva do Robô. Agora vamos continuar nossa trilha com as principais habilidades, que segundo Paula Costa (Especialista em tendências, pesquisadora do comportamento do consumidor e professora da ESPM) são essenciais para explorar esse novo mundo: Resolução de Problemas Complexos, Visão Sistêmica, Pensamento Crítico, Lifelong Learning e Ser Humano. 

A habilidade de Resolução de Problemas Complexos vem sendo citada pelo Fórum Econômico Mundial desde 2019, portanto cabe a nós buscarmos formas de desenvolver essa capacidade com o olhar sempre voltado ao novo. Devemos lembrar também que não precisamos resolver problemas sozinhos, quanto mais cabeças pensantes, mais rápido chegamos a soluções e quanto mais diverso o grupo, melhor será nossa capacidade de inovação.  

É de se imaginar que problemas e cenários complexos demandem gestão de pessoas, áreas, funções e times, é preciso então desenvolver um Olhar Sistêmico para que a gestão ocorra de forma integrada, onde cada parte do processo contribua para um propósito central. Assim, também é essencial que este propósito seja bem definido e de conhecimento de todos, sem objetivos claros e sem um porquê fica praticamente impossível trabalharmos de forma integrada. 

A partir deste ponto devemos dar ênfase ao nosso Pensamento Crítico, pois sem ele nos perderemos em um mar de informações e diversidades de opiniões, mas não pense que ser crítico é “ser do contra” ou ser fechado ao diálogo, justamente o oposto, quem possui um bom pensamento crítico está aberto ao não saber. O importante é assumir que não se tem respostas prontas para tudo e ao invés de se basear no “achismo” procurar se apoiar em fatos e ouvir as opiniões de seus colegas, aceitando também ser criticada se necessário. Para nos apoiar nesse processo podemos contar com a Comunicação Não Violenta, que trabalha essa construção de caminhos e relações autênticas. 

Se torna nítido então, o quanto precisamos aprender, assim temos o conceito de Lifelong Learning, que pode ser traduzido como Aprendizado ao Longo da Vida. Se ontem o aprender se resumia ao meio escolar e acadêmico, hoje precisamos entender que aprendemos também através de experiências da vida, o lifelong learner é então o protagonista de seu próprio aprendizado, aquele que adota a postura de aprendiz, buscando entender o novo, aprender com ele e ensiná-lo aos demais.  

Já dizia Cora Coralina “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”, e aqui vale muito a pena citar um pouco de sua história, esta que foi uma grande poetisa e contista Brasileira, tendo apenas dois anos de estudo formal, se instruiu através da vida e do amor aos livros, aos 70 anos aprendeu a datilografar e aos 75 lançou seu primeiro livro, se tornando assim uma das vozes femininas mais relevantes da literatura nacional. 

Em um mundo cada vez mais digitalizado, é nossa humanidade que nos distingue e nos destaca. “Seja humano!” nos leva a valorizar características que a tempos atrás eram pouco valorizadas no meio profissional, como adaptabilidade, criatividade, colaboração, empatia e compaixão. Gostaria de dar um destaque a Empatia, que pode ser dividida em três tipos (Cognitiva, Emocional e Preocupação Empática), muitas vezes é reduzida somente a emocional “eu entendo o que o outro sente, pois já senti isso também”. A cognitiva diz respeito ao entendimento da perspectiva e modelos mentais do outro, já a preocupação empática nos diz que “eu não só entendo o que você pensa e sente, como também me preocupo com você”. Segundo Daniel Goleman, pai da inteligência emocional, é justamente este último tipo que os melhores gestores e vendedores possuem, a preocupação empática é o mais forte construtor de relacionamentos. 

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