Expansão da Saúde Digital no Estado de São Paulo: conheça os mais recentes projetos do HCFMUSP
Quem me acompanha já sabe que, em agosto, foi inaugurado o Centro Líder de Inovação em Saúde Digital, uma iniciativa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
Acredito que esse lançamento seja um marco para a saúde pública do Estado, representando um avanço significativo na otimização dos serviços e na melhoria do atendimento às necessidades dos pacientes.
Como foi noticiado na imprensa, o espaço conta com 98 estações de teleatendimento, e inicialmente receberá 55 médicos do HC. Além disso, há um painel de monitoramento de dados que complementa a estrutura.
O Centro terá uma atuação estratégica, monitorando projetos de saúde digital e reunindo os dados necessários para análise. Esse acompanhamento permitirá avaliar a efetividade dos projetos e identificar possíveis ajustes, aumentando a capacidade de escalabilidade das iniciativas.
Com a análise dos dados, pretende-se estabelecer políticas públicas cada vez mais eficientes, e garantir que o direito à saúde, previsto na constituição, de fato seja acessível a todos.
Essa estrutura faz parte de um projeto ainda maior: o Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Saúde Digital (PD&I Saúde Digital). Atualmente, quatro iniciativas já estão em operação e disponíveis para a população:
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Telemedicina e teleconsulta: para além do atendimento à distância
Telemedicina não é sinônimo de teleconsulta. É importante esclarecer essa diferença para toda a comunidade, especialmente para os profissionais de saúde.
A telemedicina é um conceito mais amplo com várias estratégias para tornar a saúde mais eficaz e acessível, independentemente da distância. A teleconsulta é apenas uma das muitas iniciativas dentro dessa abordagem, que tem o potencial de revolucionar o setor de saúde.
Na realidade, mais do que estratégias, a telemedicina parte de uma mudança de mentalidade. O cuidado de saúde não deve ser realizado apenas nas quatro paredes dos hospitais, mas ir até o paciente.
Exemplo disso é o monitoramento à distância, que permite identificar alterações ou evoluções de doenças dos pacientes. Doenças crônicas, por exemplo, podem ser controladas de forma eficaz quando acompanhadas regularmente. Já sem um monitoramento adequado, essas condições podem evoluir e levar a complicações graves ou até mesmo à morte.
A telemedicina prevê uma conduta mais proativa e personalizada do cuidado: a ideia é que a promoção da saúde faça parte da rotina das pessoas. Isso ajuda a prevenir doenças e detectar problemas em estágios iniciais, quando o tratamento é mais simples e as chances de cura são maiores.
Estamos caminhando para uma nova era da saúde, e a capacitação é fundamental para avançarmos. O HCX, centro de formação do Hospital das Clínicas da USP (HCFMUSP) , disponibiliza o curso “Saúde Digital: Fundamentos de Telessaúde e Telemedicina”, que tenho a honra de coordenar. Capacite-se e faça parte da transformação da saúde!
Head de TI | PMO | CTO | Governança | IA | Transformação Digital |
2 mParabéns, Paula, pelo excelente trabalho! Que essa conquista seja apenas o início de muitas outras inovações que contribuirão cada vez mais para a eficiência e otimização dos serviços de atendimento, atendendo com excelência às necessidades dos pacientes
Project manager / Marketing Manager / Education manager
3 mAmei, parabéns Paula
medica na Hospital Dante Pazzanese
3 mMuito útil
Direito Empresarial; Saúde e Terceiro Setor - Executiva Jurídica
3 mParabéns Paula
Coordenador Resgate na Concessionária de rodovias VIA PAULISTA/ São Francisco Resgate
3 mMaravilhoso projeto!!! Parabéns.