Saúde digital: a importância da capacitação das equipes para avançarmos

Saúde digital: a importância da capacitação das equipes para avançarmos

O mercado de saúde digital está em constante crescimento e promete revolucionar a jornada do paciente, otimizar o tempo dos médicos e os recursos disponíveis. Projeções estimam que ultrapassará US$ 981,5 bilhões até 2032, conforme a Global Market Insights. 

Atenta a este cenário, a Organização Mundial da Saúde publicou, ao longo dos anos, três resoluções sobre o tema: WHA58.28, WHA66.24 e WHA71.7. Seguindo as estratégias, em 2019, a organização iniciou uma série de reuniões, como fóruns públicos, consultas técnicas e encontros no comitês regionais, para desenvolver parâmetros na caminhada de uma saúde digital pelo mundo. Estes esforços resultaram na Estratégia global sobre saúde digital 2020-2025.

No Brasil, um marco significativo foi a instituição, em 2023, da Secretaria de Informação e Saúde Digital - SEIDIGI. Vale lembrar, porém, que a estratégia nacional se iniciou no país, mesmo que de forma embrionária,  por meio da Política Nacional de Informática em Saúde (PNIS).

Ou seja, as evidências e movimentações nacionais e globais indicam que a transformação digital é uma realidade inevitável no setor de saúde. 

Capacitação de equipes em saúde digital 

É preciso alertar que, à medida que a saúde digital ganha seu espaço, é fundamental que os profissionais de saúde se capacitem para aproveitar ao máximo as oportunidades das aplicações e se destacarem no mercado. 

No Hospital da Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP), por exemplo, mantemos uma área focada em Saúde Digital, o que já é uma tendência se considerarmos outros hospitais de grande porte. 

A questão-chave é  saber compreender, integrar e utilizar as ferramentas de saúde digital disponíveis, o que é impossível sem treinamento adequado e uma formação continuada. Não apenas os profissionais clínicos devem estar preparados para essa transformação, mas também gestores e stakeholders envolvidos na saúde. 

É preciso compreender não somente as aplicações práticas, mas também os aspectos regulatórios, a ética aplicada e os aspectos legais da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Todos esses conteúdos estão disponíveis no curso de “Saúde Digital: Fundamentos de Telessaúde e Telemedicina”, que tenho a honra de coordenar. 

Junto nessa empreitada de coordenação, estão também o Prof. Dr. Carlos Roberto Ribeiro de Carvalho, Dr. Alisson Veríssimo, Dra Marcella Fagundes e a Profa. Dra. Linamara Rizzo Battistella.

No HCFMUSP, temos a honra de ser um ecossistema de saúde digital, desenvolvendo projetos pioneiros no setor. Para democratizar esse conhecimento, lançamos este curso na modalidade EAD e com 20 horas de duração. A formação é essencial para se atualizar e compreender este novo universo. Inscreva-se e participe desta revolução na saúde!

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