Explorando o Mundo em Transformação: A Arte como Bússola para as Competências Profissionais Multidisciplinares no Século XXI
O mundo está mesmo muito louco, diferente!
Quais são as novas competências que precisamos desenvolver para navegar nesses mares?
Convido vocês a fazerem comigo uma viagem através da arte para encontrar alguns insights e respostas, mas antes vamos navegar num mar de assuntos aleatórios!
Vem comigo?
Sou uma entusiasta da arte e uma eterna curiosa. Quem já deu uma olhada no meu currículo notou que minha primeira formação universitária foi em Letras na Universidade de São Paulo. Surpreendente, não é?
Essa trajetória diversificada reflete a importância da multidisciplinaridade na formação profissional. Como alguém que iniciou sua jornada acadêmica em Letras e posteriormente se dedicou à tecnologia, percebo que essa fusão de conhecimentos tem sido fundamental para construir uma carreira sólida e em constante evolução.
Acredito que a busca constante por aprendizado e a abertura para novas experiências são essenciais para acompanhar as transformações do mercado e desenvolver as competências necessárias para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo
A minha formação em Letras me trouxe um espírito crítico e me ajudou a ter uma visão estruturada das coisas, além de ter me dado base para buscar conteúdos e me autodesenvolver.
Um profissional hoje precisa buscar referências, ler o mundo, entender as mudanças. A arte para mim sempre foi uma maneira de me conectar com o mundo. Seja em um livro, numa peça, há sempre um pano de fundo que retrata um momento histórico, os valores de um tempo e uma sociedade.
Há uns 2 meses, fui à abertura da temporada lírica do Theatro Municipal de São Paulo. Que este ano se inaugurou com Madame Butterfly, com direção cênica de Livia Sabag, comemorando o centenário de morte de Giacomo Puccini. A montagem foi linda, muito clássica e emocionante.
Para quem não conhece a história de Madame Butterfly, é uma obra trágica, que culmina com o Seppuku, da personagem central, Cio-Cio-San, japonesa de quinze anos, vendida, seduzida e abandonada grávida por um oficial de baixa patente da marinha norte-americana de passagem pelo Oriente.
Ficou chocado, né? Eu também!
Mesmo já conhecendo a história e admirando a montagem, saí do teatro com um sentimento de que algo estava fora do lugar. Para os dias de hoje, uma história que embora ficcional, baseou-se na realidade de uma época, algo factível para os anos dos idos de 1850.
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Na última sexta-feira, fui assistir à segunda peça da temporada, a famosa Cármen de Bizet, escrita também lá pelos idos de 1870.
A história original se desenvolve em torno da cigana Carmen, que trabalha em uma fábrica de tabaco em Sevilha, na Espanha. Conhecida por seduzir homens, a cigana envolve o soldado Don José e o convence a desertar de seu posto militar para segui-la. Dois mundos opostos, uma paixão violenta e o feminicídio mais famoso da história da ópera.
Na versão que apresentada no Theatro nesta temporada, o diretor cênico Jorge Takla propõe um novo ambiente para a trama – um atelier de alta costura, perigoso e mágico universo de poder feminino e de fantasias e obsessões masculinas.
Sim, foi outra apresentação linda! Que com a nova roupagem proposta pelo diretor, atualizada para os valores de hoje, onde já não existe mais a fábrica de tabaco, os figurinos sevilhanos tradicionais e nem as touradas, mas adivinhem qual foi meu sentimento.
Também ficou tudo muito estranho....
Como diria Ferreira Gullar: "A Arte existe porque a vida não basta”, mas ela é sem dúvida um reflexo do mundo em que estamos vivendo.
Me alegro em ver que cada vez mais valores como ética e inclusão se tornaram pautas nos dias atuais. Nós, profissionais, temos que incorporá-los em nossas práticas.
Revisitar práticas antigas, mantendo algumas e atualizando outras, como exemplificado pelas peças que mencionei, pode ser benéfico no mundo corporativo. Ambas as abordagens têm seu valor.
À medida que as mudanças se tornam cada vez mais rápidas, impulsionadas principalmente pelo uso das novas tecnologias, é crucial para os profissionais olhar com curiosidade, buscar referências e perspectivas diversas, e continuar se atualizando.
Em um mundo em constante transformação, os profissionais devem desenvolver competências-chave para se destacar e crescer. Isso inclui um espírito crítico, habilidades de adaptação, busca constante por aprendizado, e a capacidade de se conectar com diferentes perspectivas e valores éticos e inclusivos.
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Consultor Sênior em Gestão | Mentor de Empresários e Dirigentes de Empresas | Especialista em Liderança Estratégica, Desenvolvimento Profissional e Crescimento Empresarial Sustentável
8 mAna, sua provocação me conduz a seguinte reflexão: Onde descobrir os segredos para o sucesso em um mundo em constante evolução requer uma abordagem aberta ao aprendizado contínuo, colaboração eficaz entre colaboradores e lideranças, o que ainda é inicial além do reconhecimento da importância da arte como inspiração e expressão criativa, a valorização das competências profissionais relevantes para o contexto atual, adaptação às mudanças, resiliência diante dos desafios, desenvolvimento de habilidades multidisciplinares, networking estratégico e uma mentalidade inovadora. Esses elementos combinados capacitam indivíduos e organizações a prosperar e se destacar em cenários desafiadores e em constante transformação, utilizando a arte como bússola para aprimorar competências e impulsionar o sucesso.
Gerente de operações de marketing na BIRD | Estratégia, Smartsourcing, Growth para tração de negócios Digitais
8 mTambém tive a oportunidade de assistir e me chamou atenção a urgência pela revolução do grupo - isso fica bem destacado em um dos atos. Tive contato com ópera recentemente, ainda esse ano, e tenho me surpreendido com com essa pitada de contemporaneidade. Nós, lideranças dos negócios e tecnologias, temos muito a aprender com a arte.
Excelentes provocações!
Transformando desafios complexos em oportunidades de crescimento | Board Member | Inovação, Estratégia, Criatividade e Potencial Humano
8 mSuas palavras são música para meus ouvidos ávidos por fontes inspiradoras de estímulo à criatividade das pessoas!
Ana, uma bela reflexão...( além de citar uma conhecida de longa data, a Livia, um primor de diretora!). Eu tenho discutido muito com colegas como a falta de repertório e referências afeta a vida profissional das novas gerações, que acabam vivendo em mundos de barreiras próximas criadas por algoritmos,...e como isso torna mais difícil pensar de forma diferente e buscar opções de mudança - seja de um processo, seja de uma fá brica de tabaco para um atelier de costura...