Família, Negócios e Empatia: um Olhar para o Hoje

Família, Negócios e Empatia: um Olhar para o Hoje

Nos conselhos, quando a pauta envolve sucessão nas empresas familiares, pensar o futuro, para as respostas ao tão esperado sucesso, ocupa grande parte do tempo. Nessas horas, aproveito para enfatizar a importância do tempo presente na relação pai-filho diante do bem mais precioso que têm: a vida, hoje.

Nas empresas familiares, a conexão entre gerações deve unir a sabedoria acumulada dos mais experientes com a inovação, a criatividade e o entusiasmo dos mais jovens. Na essência desse relacionamento, ao existir a empatia geracional (contexto e cultura de cada um), cada geração absorverá o que há de melhor na outra.

 Ao longo da minha carreira em Governança, costumo dizer que a maior realização é poder testemunhar como a harmonia entre pais e filhos  engrandece o legado de uma empresa familiar, já que o altruísmo é recorrente no dia a dia daquele negócio. A dedicação a ter compreensão com o próximo, aliás, nutre de forma singular o emocional humano.

 A ética e as virtudes em amplo sentido são o alicerce de qualquer empreendimento bem-sucedido. Elas alicerçam as decisões e as ações, para uma cultura organizacional sólida e sustentável. Em negócio em família, a passagem desses valores de uma geração para outra é um ato de cuidado e de responsabilidade.

 Para o admirável na conduta humana, inclui-se o constante aprimoramento intelectual dos envolvidos (uma das funções de um conselho bem definido), para que sejam ainda mais capazes de enfrentar os desafios corporativos. Transmitir a resiliência àqueles que vêm aos poucos assumindo cargos de liderança é parte de uma edificante herança moral.

Quando assim é, os filhos têm a oportunidade mais concreta de aprimorar essa convivência, honrando ainda mais o legado de seus pais na empresa. E o afeto, nessa visão altruísta, deixará claro o respeito aos objetivos e visões dos pais, avós e ascendentes.

Por isso, nunca é tarde lembrar que o hoje é a oportunidade para confirmar os valores e cultura acumulados. E que o hoje tenha a empatia geracional como fortalecimento do legado da empresa familiar. Sabe aquela máxima? Aprender com o passado, valorizar o presente e construir um futuro sustentável, honrando os ensinamentos de  pai e transmitindo essas virtudes às próximas gerações. 

Como retrata a bela canção My Wish, do grupo Rascal Flatts, sobre o desejo paterno: “My wish, for you, is that this life becomes all that you want for it.”

joão guilherme martinati

gerente administrativo-industrial

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E vale considerar ainda,que na miscigenação dos novos grupos oriundos das classes Babyboomer, com as novas gerações x,y,z; dificultando ainda mais os processos sucessórios organizacionais!

joão guilherme martinati

gerente administrativo-industrial

1 a

Geovana,quando eu trabalhei em sucessão empresarial em empresas familiares,eu tinha um mestre ( da Simon Franco) ele sempre me dizia: " avô Nobre,filho rico,neto pobre"uma vez,que segundo estatísticas; somente 8% das empresas chegam na terceira geração!

Rubens Branco

Consultor em Negócios Corporativos

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Geovana, perfeita a sua abordagem e ponderações sobre obter o equilibrio e a resilencia entre os conhecimentos e experiencias dos pais com o entusiasmo, inovação e criatividade dos jovens... Parabéns!

Nady Dequech

Conselheira de Administração (IBGC) | Sócia Gestora de Empresa Familiar | Advogada Especialista em Planejamento Patrimonial e Sucessório | Family Office | Transações Imobiliárias | Co-fundadora da Associação Mãos à Obra

1 a

Ótima abordagem sobre o tema!

Beatriz Magadan

Psicóloga, diretora da DRH Consultoria Ltda

1 a

Muito bom seu artigo Geovana.

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