As forças que nos guiam ao Futuro

As forças que nos guiam ao Futuro

Quando era novo era fã dos desenhos e programas sobre o futuro distópicos. Jetsons, De Volta para o Futuro e qualquer ideia de algo carros voadores, robôs humanizados, vida além do planeta terra.

No filme 2001: Uma Ódisseia no Espaço, vemos uma previsão interessante do homem vivendo fora do planeta azul, possuindo uma colônia na Lua e ainda indo até Jupiter. Já estamos em 2017 e nada disso se provou verdade ainda. Se compararmos o que sonhávamos viver, estamos muito longe disso. E se compararmos ainda nossa realidade de hoje com algumas conquistas do passado como a descoberta do fogo, grandes navegações, o homem na Lua, entre outras coisas, estamos longe de um mundo realmente inovador. Como disse o ex-astronauta americano “Buzz” Aldrin (o segundo homem a pisar na Lua):

Eles me prometeram colônias em Marte, em vez disso eu tenho Facebook.

Porém mais do que promessas, o desenho de futuro que hoje temos é algo mais sociológico, onde as mentes e o coletivo estão trazendo reais inovações para as relações humanas. Isso de fato é revolucionário, mais do que as maquinas transformando as pessoas, são as pessoas que estão se transformando através da coletividade.

Patrick Dixon, escritor britânico autor de livros sobre tendências, organizou um acrônimo interessante sobre o Future, que resume bem as forças que nos levam além.

Fast (futuro veloz): a velocidade das mudanças é assustadora. Para se ter ideia, o telefone levou 75 anos para chegar a 50 milhões de pessoas. A internet levou 13 anos para chegar a mesma quantidade e, recentemente, o jogo Pokemón Go levou apenas 15 dias.

Urban (futuro urbano): estamos vivendo o ápice da transição da população. As metrópoles estão virando megalópoles, a população abandonando os campos e lugares menores para viverem nos grandes centros. E a previsão é desse número crescer ainda mais nos próximos anos.

Crescimento da população mundial segundo a ONU. Os dados pós-2010 são apenas projeções




Tribal (futuro tribal): se por um lado a população migra para o urbano, por outro lado a segmentação geográfica perde força e o que guia é a organização por tribos de afinidade.

Universal (futuro globalizado): por mais que estamos vivendo em um momento de questionamento das fronteiras, a globalização é um caminho sem volta. A tecnologia permitiu conectar pessoas e ideias e hoje a construção do futuro é compartilhada globalmente pelas pessoas.

Radical (futuro de extremos): com a conexão das pessoas e a troca de ideias, também passamos por um crescimento do radicalismo, tanto positivo como negativo. A coragem para desafiar o status quo e propor mudanças também se contrapõe ao crescimento do conservadorismo.

Ethical (futuro ético): cada vez mais é cobrado como coluna do desenvolvimento. O mundo não é mais um vale-tudo, pois a sociedade com voz ativa cobra uma postura ética das pessoas e organizações.

O impacto destas forças já é gigantesco e a tecnologia é o meio para cada vez mais acelerar essas transformações.

Fernando Paiva .'.

🥇CEO | Board Member | Executive Chairman | Partner | Life Sciences | Medtech | Healthcare | Innovation | Consulting | Phigytal | Gov | SUS | Devices | Data | IA | IoMT | 5G | HL7 | Advisor | FORBES Innovator | Speaker

7 a

Excelente texto. Parabéns

Salomão Cunha Lima 🏳️🌈

Institutional Relations | Diversity, Equity, Inclusion & Belonging | Social Responsibility | ESG/Sustainability

7 a

Texto incrível, ótima perspectiva! Parabéns!!

Ricardo Baldini Bombana

Especialista em Tecnologia da Informação

7 a

Bela abordagem! Parabéns!

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