FPSO Maria Quitéria entra em operação no pré-sal da Bacia de Campos.
O Maria Quitéria impressiona por sua capacidade.
A plataforma, que tinha data de inauguração prevista apenas para 2025, é capaz de produzir até 100 mil barris de óleo por dia e processar 5 milhões de metros cúbicos de gás. Sua função é essencial dentro do Parque das Baleias, região que reúne campos como Jubarte, Baleia Anã e Cachalote. O impacto da unidade é expressivo, correspondendo a 40% da produção total do campo de Jubarte.
Com 333 metros de comprimento e 156 metros de altura, o FPSO é um exemplo de inovação tecnológica. Projetada para operar com eficiência e minimizar o impacto ambiental, a plataforma reduz em até 24% as emissões de gases de efeito estufa em comparação a sistemas anteriores.
E não para por aí: o navio possui geração própria de energia com capacidade de 100 MW de energia, o suficiente para abastecer uma cidade de 230 mil habitantes.
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Muito além do petróleo, o Maria Quitéria é um destaque de eficiência e autossuficiência - e da importância do Pré Sal da região para os planos da Petrobras.
A história do campo de Jubarte começou em 2001, quando foi descoberto, abrindo caminho para uma série de avanços na exploração do pré-sal. Com a extensão da concessão até 2056 celebrada em 2019 entre a Petrobras e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), tornou-se possível trazer o FPSO Maria Quitéria, peça-chave do Projeto Integrado do Parque das Baleias. Com o Maria Quitéria em operação, o Parque das Baleias se consolida como um dos maiores polos de produção de petróleo e gás do país.
A chegada antecipada do navio representa, acima de tudo, o esforço contínuo do Brasil para otimizar a produção de petróleo, integrando soluções tecnológicas e práticas mais sustentáveis. A exploração do pré-sal, que já coloca o Brasil em destaque no cenário energético global, avança com um olhar para o futuro e um compromisso com a eficiência - e a excelência.
Por aqui, continuamos sempre na torcida - acompanhada de muita dedicação e trabalho duro - para que a indústria petrolífera brasileira siga avançando!