Fui inspirada pelo conteúdo de Gabriela Augusto, sobre elitismo

O conteúdo inspirador ta aqui - Clica em mim:D

Resolvi fazer um paralelo ao que acontece por aqui no LinkedIn, que é sim extremamente elitista....Faço parte do problema.... então....

O LinkedIn, a rede social profissional mais popular do mundo, vende a ideia de um espaço democrático onde qualquer um pode construir sua carreira e alcançar o sucesso. No entanto, sob essa fachada de meritocracia, esconde-se um modelo elitista que perpetua desigualdades e limita oportunidades. Ele valoriza a trajetória linear e impecável, onde diplomas de prestígio, experiências em grandes empresas e cargos de liderança são os únicos indicadores de sucesso. Aqueles que não se encaixam nesse padrão, como profissionais autônomos, pessoas com trajetórias não lineares ou que atuam em áreas menos valorizadas, são invisibilizados e marginalizados.

É uma plataforma incentiva a autopromoção constante, onde cada conquista, por menor que seja, precisa ser compartilhada e celebrada. Essa cultura da ostentação cria uma competição desenfreada e uma pressão insalubre para se encaixar em um ideal de sucesso inatingível para a maioria. A exemplo de vagas que pedem inglês que nunca será preciso utilizar o conhecimento...¬¬

O networking no LinkedIn muitas vezes se resume a uma troca de favores entre pessoas que já ocupam posições privilegiadas. Aqueles que estão fora desses círculos de poder têm dificuldade em estabelecer conexões relevantes e acessar oportunidades. Ter a suposta "cara de pau" pode ser aliada, não ter medo de ir no contato da pessoa que você queira se conectar e puxar um papo é interessante, tenho testado e até o momento tenho tido bons resultados.

Cabe a nós, usuários, questionarmos seus modelos e buscarmos alternativas que promovam um networking mais inclusivo e colaborativo, onde o sucesso seja medido não apenas pelo currículo, mas também pela capacidade de contribuir para um mundo mais justo e igualitário.

E viva todas as maneiras de saberes...





Maíra Borges

Jornalista | Ghostwriter LinkedIn para líderes corporativos e empreendedores | Redatora de textos estratégicos para negócios de impacto social e ambiental

3 m

Adorei a reflexão, Poly. Muito importante a gente olhar de maneira crítica pra esse e outros espaços de trabalho e se propor a construir novas narrativas e novas formas de se relacionar. Valeu pela partilha :)

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