Futuro? Qual futuro?

O Debate sobre o Covid-19 está se tornando enfadonho, porque presidido por questões ideológicas e não científicas.

Quando começa a argumentação, já é possível perceber onde o interlocutor deseja chegar, se ela faz parte do grupo rosa ou do verde limão. ( Se eu falasse azul ou vermelho seria mais um motivo para divergências).

Não quero ser desmancha prazeres, mas a questão parece mal formulada.

Os que gostam de estudar o futuro, já leram diversos textos (dos mais científicos aos ficcionais) dando conta que, num determinado momento do desenvolvimento da humanidade, as coisas começariam a desandar, quer no plano da saúde (epidemias, pandemias, novas doenças degenerativas etc) quer no plano do clima (regime irregular de distribuição de estações, chuvas e secas randômicas), quer no plano do tratamento de resíduos, dejetos, materiais, etc.

O mundo está doente e, por consequência, a humanidade também está.

A ganância de pessoas egoístas no uso e na exploração comercial de recursos naturais e não renováveis, fez com que o ecossistema se desequilibrasse e coisas estranhas passassem a acontecer no planeta.

Entendo a pandemia do Covid-19 dentro desta perspectiva mais ampla. Os intervalos entre as catástrofes estão se tornando cada vez menores, e a humanidade, tal qual “baratas tontas” procura soluções pontuais para o elenco de problemas aleatórios que estamos assistindo. 

Esta pandemia não é essencialmente pior do que outras que tivemos mas, as sociedade está se sentindo insegura. Isto é a conjunção da comunicação digital e da inteligência artificial. .

Que Deus nos ajude.