Gerenciamento de projetos, o desinteresse, a atração e o amor

Gerenciamento de projetos, o desinteresse, a atração e o amor

Sabe aquela pessoa ou coisa que, num primeiro momento, você olha e não dá muita importância ?. Como somos seres que são atraídos por imagens, a primeira vista aquilo não me pareceu interessante, afinal nem parecia ser bonito.

Como e porque você se formou em administração e entrou na área de TI Tecnologia da Informação ?.

DESINTERESSE

Na verdade nem eu sei direito, um amigo me convidou para ingressar na área, explicou-me o que era e o que fazia um analista de sistemas, e simplesmente fiz o vestibular e passei.

Só fui.

Até hoje, sendo bem sincero, nem sei pelo o que eu deveria ter optado. Testes de aptidão não eram um privilégio de quem não tinha poder aquisitivo.

Assim como em um relacionamento entre pessoas, precisa haver algum tipo de interesse, para que se entenda que vale a pena investir numa suposta conquista.

Nos primeiros trabalhos como um GP, cheguei ao ponto de jogar tudo para o alto e desistir. Desgastante, muita responsabilidade, excessiva pressão e remuneração absolutamente nada compatível com tudo isso.

Como não é aconselhável tomar decisões no calor da emoção, já tomei várias e arquei com as consequências, boas e ruins, esperei a adrenalina baixar.

ATRAÇÃO

Baixada a adrenalina, revisitei meus estudos, pensei em tudo o que fiz para chegar onde cheguei, olhei o certificado impresso, enviado pelo instituto (muito orgulho de mim mesmo). Eu, realmente, deveria me livrar de tudo aquilo ?

desde 2005

Comecei a prestar a atenção nos detalhes. Aquela certificação não tinha me dado muita coisa, aos olhos da sociedade, além de status.

Aos olhos da sociedade e não dos meus.

Ela me deu conhecimento, um certo prestígio, exposição, para alguns virei uma referência e ganhei notoriedade. Reforçou alguns dos meus princípios e mudou outros.

A frase batida e desgastada, mas oportuna:

Fazer do limão uma limonada

Prefiro suco de caju.

AMOR

Caminho a passos largos rumo ao, talvez, terceiro terço da vida e, entre sucessos e fracassos, choros e risos, ganhos e perdas, chega um momento que se dá pesos às coisas. Os seus pesos e não os dos outros.

Resolvi rir de tudo o que passei, principalmente os momentos não tão felizes, e encontrei a tal felicidade.

Resolvi fazer os outros rirem de mim e deles mesmos

Encontrei a tal felicidade, que não é 24 x 7.

E hoje afirmo com toda certeza, encontrei minha paixão e o amor naquilo que faço. Encontrei exatamente no momento em que eu defini o que é felicidade, o que é sucesso e não os estereótipos e padrões que incutiram na minha cabeça, desde que eu nasci.

E esse amor resgatou em mim algo que em vários momentos da minha vida, ficou adormecido.

Deixar um mundo, e um país, melhor do que aquele que eu encontrei.

Sinto-me na obrigação. Ninguém me deu nada, eu conquistei, mas eu tive ajuda e sou grato por isso. Hoje, dentro que posso, ajudo outras pessoas a conquistarem o que almejam.

Eu sou o que sou e não o que tenho.

Tudo isso teve um preço, muitas vezes mais alto do que eu achei que merecia ou deveria pagar. Banquei.

Nenhum arrependimento, faria tudo novamente.

Somente quem se dispõe a romper bolhas, barreiras ou seja lá o nome que for, entende o que é amor a profissão. Profissão essa que eu nem sei ao certo porque resolvi seguir, na verdade isso nem interessa mais.

Mas, já que estou aqui mesmo....

O bairro da LIBERDADE vai tremer...

GEPLANUS, o gerente de projetos

Grande abraço

Célia Paz

Advogada | Tributário | Previdenciário | Gerente Fiscal | Contratos | Projetos | Especialista em Consultoria JurÍdica | Treinamento de Alta Performance

5 m

História pra se orgulhar sim! Sucesso !

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