O pé na bunda que me empurrou pra frente e pro ALTO.

Eu sempre soube, na teoria, que um pé na bunda às vezes nos empurra para frente. Mas vivenciar na pele é totalmente diferente. E hoje posso dizer: obrigada DEUS por isso.

Eu tenho 13 anos de história na área de desenvolvimento humano e treinamentos, mas não percebia anteriormente o quanto eu estava na minha zona de conforto. Eu faço algo que AMO sim, mas sempre estive focada apenas nas empresas como meu público. Não tem nada de errado com isso, mas é engraçado perceber que a gente só melhora alguma coisa, só dá uma virada, quando praticamos a autorreflexão.

Em um certo dia, uma instituição parceira (pela qual eu nutro muito amor, respeito e gratidão) me pegou de surpresa. Eles vendiam o meu curso, eu entrava lá com meu notebook, ministrava o treinamento e me satisfazia por ser muito bem avaliada pelos alunos.

Em dado momento liguei para a pessoa responsável na instituição e perguntei: "Tá tudo certo pro meu curso na semana que vem?". Ela respondeu: “Não Lena, não vai ser contigo, vai ser com outra fornecedora, porque nós resolvemos dividir um pouco”.

Eu fiquei totalmente sem chão. Aquele baque de “OPA! Eu não sou exclusiva? Nós não temos um vínculo?”. E é aí que entra o poder da autorreflexão, pois eu parei pra refletir que era natural acontecer isso. Então por que eu estava tão incomodada? 

Esse choque fez com que eu começasse a olhar para a minha carreira. Olhar e tomar coragem de  quebrar a minha casca e me permitir novos vôos.

Foi aí que eu notei que havia possibilidades de fazer algo muito diferente do que eu estava fazendo.. Comecei a bater a cabeça e pensar: “Ok, vamos lá, um outro projeto. Já sei! Quero fazer cursos abertos.” 

Mas para isso, precisava de pessoas na parte de vendas, marketing, etc. Depois pensei: "Para essa proposta não posso oferecer o mesmo modelo de curso, tenho que inovar."

A primeira decisão foi escolher um TIME FACA NA CAVEIRA. E, como coincidência não existe, mas tudo já foi desenhado pelo “Cara lá de cima”, eu conheci pessoas incríveis: o Romualdo e o Marco da Rosa.

O Marco já havia feito trabalhos para mim em minhas redes sociais, e aí veio o Romualdo e uma possibilidade de montarmos uma parceria oferecendo um produto inovador. Precisava de suporte de estratégia para vender, enquanto eu cuidaria da curadoria, e assim a gente faria algo diferente. Eles toparam. Então ok, achei os parceiros certos, éticos e comprometidos.

Agora eu precisava trabalhar para achar um título impactante. Cara, não pode ser Oratória, mas também não pode perder esse nome. E tem que ser um super curso, que as pessoas vão para se superarem e aí PÁ. “Superação? Superadores? Super Curso? Super... SUPERATÓRIA!!!” 

Achei o nome, essa deveria ser a minha marca. Aí fiquei pensando se eu tinha que estar sozinha nessa, porque queria fazer um curso de imersão, disruptivo, vivencial. E eu sempre acreditei que as pessoas podem unir as várias expertises, que cada um tem um diferencial, cada um com sua LUZ.

Fui buscar as pessoas certas no lugar certo afim de trazer uma experiência diferente e INCRÍVEL para meus alunos. Algo sobre o qual eles pudessem dizer: “Cara, fui num curso que eu não fiquei só na técnica, só na Oratória, mas que transformou a minha vida.” 

Então eu e meus queridos parceiros Roberto de Oliveira, Roberta Schwartz e Sabrina Lermen inserimos jogos teatrais, PNL, Psicologia Positiva, Criatividade, Jogos colaborativos, Coaching, Presença, Improvisação, e muitos outros ítens nessa receita.

Hoje estamos na sétima turma em Joinville, e expandimos para outras cidades: São Paulo, Curitiba, Brusque, Chapecó. Nossa meta: que o participante tenha a melhor experiência de Oratória da vida dele.

E tudo isso fez com que eu tivesse grandes aprendizados no processo de administrar meu próprio curso: Vendas, definição de local, coffe break, vídeos, conteúdo, apostila, inscrições, parcerias, etc.

Ahhhhh e não posso deixar de destacar o papel fundamental do meu maridão, ele me dá todo o suporte: Financeiro, DJ, filmagem e, o melhor, massagem nos meus pés.

Passando a régua então:

• Movimentos na vida só acontecem quando você é INCOMODADO!
• Desapegue, nada é TEU.
• Se eu não tenho aquela expertise, vou buscar quem tem.
• Inovar é PRECISO! Dá trabalho, mas é muito compensador.
• Coincidência???? São truques de DEUS!
• Refletir e PARAR é essencial para tomar novas decisões.

Eu agradeço a Deus pela equipe que tenho e por cada aluno (eu recebo gente do Brasil inteiro nos meus cursos, cada um com seu jeitinho especial e único!). 

Viver novos ciclos realmente é um grande desafio, mas é necessário. Quando você finaliza um ciclo, novos se iniciam e isso pode ser muito positivo.

Que você também possa iniciar novos ciclos na sua vida!

Beijo grande da Lena Souza #vaiserbom #cadavezmelhor