GESTÃO DAS MUDANÇAS NÃO É SUFICIENTE!!
AS NOVAS DEMANDAS DO MERCADO SOBRE AS EMPRESAS DE CONSULTORIA – (Cont...) – Mas... Gestão das Mudanças não é suficiente!!!
Em minha experiencia como consultor e executivo na direção de grandes empresas industriais e de serviços, cliente então de diversos consultores, atuando em toda a minha vida alternadamente de ambos os lados da mesa, observei que a administração destas geralmente tem sido descuidada com relação as transições pessoais, ou seja, aos aspectos e impactos psicológicos envolvidos nas mudanças que ocorrem a todo o tempo, no ambiente profissional e, consequentemente, nos aspectos pessoais de seus funcionários.
As mudanças que os afetam diariamente podem ocorrer no âmbito profissional ou empresarial, como mudanças de local de trabalho, na estrutura organizacional, na linha de produtos ou de mercados, ou mudanças pessoais, como a perda de um parente, o nascimento de um filho, mudança de cidade ou de emprego: as transições pessoais daí decorrentes geralmente são mal compreendidas e mal administrada.
Convivendo com William Bridges aprendi o que a vivência psicológica das transições causa: Em síntese, deve-se compreender primeiro que estas se compõem de três fases: a conclusão, ou “fim” da situação ou fase anterior, uma transição em si, do “velho” para o “novo”, que podemos chamar de “região neutra”, na qual o “velho” já ficou para trás e o “novo” ainda não chegou, e o “reinício” de uma nova fase.
O fato é que as mudanças e transições, quando mal conduzidas, acabam levando muito mais tempo e envolvendo mais gastos do que qualquer um poderia prever, além de desgastes desnecessários nas pessoas envolvidas.
Apoiar as empresas e pessoas na administração das transições é uma área de especialização que somente agora começa a ser procurada pela maioria das empresas, que percebem, a cada dia mais claramente, que o problema maior para mudar não está no objeto da mudança, mas no veículo que as faz acontecer, ou seja, AS PESSOAS.