Gonçalves Dias é o bode expiatório de Lula?
Já na campanha presidencial de 2022 podíamos antever uma mentalidade marcada sobretudo por muitas acusações aos inimigos do desastrado projeto petista de poder e absolutamente nenhum mea culpa sobre os abundantes erros do passado.
Agora que “O Grande Inimigo” bolsonarista saiu do tribunal da inquisição petista (me perdoe George Orwell!), fica difícil encontrar um novo bode expiatório à altura para desviar o foco da nação. Cada dia fica mais nítida a dura realidade que todo mundo já consegue enxergar desde a equipe de transição: A completa incapacidade de Lula e sua equipe de gerir o Estado brasileiro.
Quem mais aguenta ouvir as mentiras do PT? Mensalão, petrolão, escândalos de corrupção... A culpa – pasmem! – deveria ser do juiz Sérgio Moro.
Bom, com esses poucos fatos listados de um passado não tão distante, podemos perceber que a tática do bode expiatório e o descarte de inimigos e aliados em prol do projeto partidário faz parte do programa patológico do governo lulopetista desde a gênese até o presente.
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Por que seria diferente com o caso Gonçalves Dias? Gonçalves Dias não é um general qualquer. Ele foi amigo de Lula por mais de 20 anos e sempre fez parte da segurança direta do presidente. Não só amigo: O general foi seu funcionário!
Quando era major e tenente-coronel, Gonçalves Dias atuou na segurança pessoal de Lula entre 2003 e 2009. O general voltou a atuar na segurança de Lula durante a campanha para as eleições do ano passado. Coincidência? A verdade que está entalada na garganta de muitos brasileiros é que está cada vez mais difícil para o atual governo se manter distante dos atos do 8 de janeiro e Lula sabe que precisará responsabilizar alguém.
As filmagens são claras e mostram que o governo estava mentindo todo esse tempo. Afinal, o discurso de Lula, alinhado com Flávio Dino, era o de que o Executivo não sabia de nada e não teve como intervir.
Então, presidente Lula, queremos saber: Se há real interesse em apurar e punir, por que o governo continua sendo contra a instauração da CPI?