Governança na atualidade
Vivemos um momento de mudanças cada vez mais acentuadas e urgentes, as quais, deixando de ser excepcionais, passam a constituir a nova realidade que, por sua vez, cria demandas e desafios mais complexos para as estruturas de governança das empresas.
Os Conselhos têm que se reinventar especialmente no modo de atuarem. Por exemplo, com os stakeholders do negócio, com o aumento da frequência de suas reuniões e com discussões mais táticas e estratégicas.
Uma das principais tarefas da governança é dirigir, monitorar e incentivar as empresas a médio e longo prazos; no entanto, agora os Conselhos têm sido chamados para atuarem no curtíssimo prazo, em módulo sobrevivência, e não podem se furtar e nem esquivar.
É hora, pois, de os Conselhos cuidarem ainda mais da preservação e do aprimoramento dos valores da empresa, zelarem pelos impactos sociais, ambientais e econômicos dela; tudo isso sem usurparem a indispensável e insubstituível função da gestão, mas, também, sem renunciarem ao protagonismo na adaptação e na reinvenção dos negócios.
A relação de confiança e honestidade entre Conselho e gestão tem que se solidificar para que os temas prioritários e urgentes sejam discutidos, resolvidos e implementados, sem reclamos e saudosismos inúteis.
Por falar em temas prioritários e urgentes, não se pode deixar de pensar na a saúde dos colaboradores da empresa e na sobrevivência desta. São questões que não devem se polarizar; devem, sim, complementar-se, até porque encerram desafios a serem superados para que a retomada da atividade seja diariamente planejada e, tanto quanto possível, concretizada.
Redes de sustentação têm-se criado com parceiros de mercado. Novas formas de fazer negócio vieram para ficar. Compartilhamento além das fronteiras usuais.
É nos processos de condução de grandes crises que surgem as verdadeiras lideranças. Líderes são aqueles e aquelas que não esmorecem; que não temem decidir e cujas decisões e atitudes são responsáveis, proativas, solidárias, empáticas, profissionais, técnicas, científicas e até empíricas; são aqueles e aquelas que incentivam e servem de exemplo...
É dever, pois, dos Conselhos reconhecerem, apoiarem e incentivarem as lideranças com agilidade, atualidade, clareza e objetividade.
Os benfeitos da governança exitosa certamente se espalharão e, ao frutificarem, serão agentes poderosos de transformações sociais.
Gabriela Baumgart
Assistente de Relacionamento com cliente
4 a👏🏻👏🏻👏🏻💐💐💐👏🏻👏🏻👏🏻😘 Gabriela Baumgart, CCIe 🥰💐👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Development of International Business & Marketing
4 aGovernança positiva e ativa para enfrentamento de crises! Se é ESG o foco, realmente é agora com atenção redobrada e mentoria para inovação agregada de bem comum! Gostei muito do seu aviso a todos que tem responsabilidade individual e coletiva!
Founder & CEO
4 aExcelente texto. 👏🏻👏🏻👏🏻
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4 aMuito bem pontuado! O papel dos conselheiros tb deve ser ressignificado para esse momento do “ Novo Normal”. Parabéns por sua atuação. Inspirador.
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4 aGabriela Baumgart, CCIe muito bom seu artigo irei compartilhar! Abs