Gráfica e suas concorrencias!

Gráfica e suas concorrencias!

Concorrência planejada

L. G. D`Ávila Filho 

A boa e a má concorrência

Há bons e os maus exemplos de concorrência. Os bons exemplos veem das gráficas que se expandem, modernizam-se e criam raízes. Os maus exemplos ‘somem do mapa’ sem registrar história.

A concorrência predatória é a má concorrência. É aquela que quer ‘ganhar-a-qualquer-custo’ e não obedece às avaliações de custo de produção. Além de aviltar os preços do mercado, a longo prazo, inviabiliza o negócio de quem adota esse comportamento.

A boa concorrência é aquela que sabe que não pode ganhar todas. É a que respeita a especialidade do concorrente e reconhece suas limitações e virtudes. Obedece à critérios técnicos de formação de preço e busca melhorar seu desempenho para produzir mais e com margens adequadas.

 No ‘olho-por-olho’, um dia, todos ficarão cegos

O acordo comercial entre empresas, visando à distribuição entre elas das cotas de produção e do mercado, com a finalidade de determinar os preços e limitar a concorrência é o ‘cartel’, um mau exemplo de concorrência.

Outro exemplo de má concorrência é o ‘dumping’, quando o concorrente mais forte vende a preços aviltados para desestabilizar os concorrentes.

São formas dos mais fortes imporem à clientes e concorrentes mais fracos sua vontade sem se preocuparem com o aprimoramento dos processos de fabricação que, em última instância, é o que deve interessar a todos de boa vontade. 

Respeitar as individualidades de gráficas e clientes

O acordo comercial entre empresas, no entanto, pode ser uma forma de organização do mercado desde que se paute por referências éticas, ou seja, de forma que interesses de produtores e consumidores – gráficas e clientes – sejam respeitados.

Sabendo que quem faz o preço é o mercado o primeiro princípio a ser observado é o de que o aperfeiçoamento dos processos produtivos seja encarado como atividade permanente. Esse aperfeiçoamento pode se dar pela atualização de tecnologias – investimentos, ou pelo aperfeiçoamento da produtividade com os mesmos recursos.

 Unir concorrentes sem prejuízos para gráficas e clientes

A união de vários concorrentes é perfeitamente possível desde que o princípio básico seja cooperação para evolução técnica o que, por si só, já é uma forma de respeito ao cliente.

Seguindo esse caminho, uma das providências preliminares é o emprego de metodologia tecnicamente correta na formação de preço – o RKW, é muito indicado para este caso.

Essa ação é possível e respeita as individualidades das gráficas concorrentes uma vez que os custos operacionais, apesar de tecnicamente corretos, serão diferenciados entre as empresas. Sendo tecnicamente correta, evita a prática do ‘ganhar-a-qualquer-custo’, em outras palavras, evita o predatório.

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