A guerra fria do metaverso?

Olá leitor! Há muitos meses venho pensando em escrever e poder compartilhar um pouco de todo conhecimento que venho adquirindo sobre um mundo – ainda – duvidoso: o mundo da Web 3.0, do metaverso, blockchain, das criptomoedas... Então resolvi, em uma série de artigos (a partir deste) poder trazer novos conceitos para esse universo corporativo do LinkedIn. Por um simples motivo: através de você, entender ainda mais, e fazer sua empresa virar a chave para o futuro digital. Ele é inventável.

Logo, inicialmente, se você gostaria que eu continuasse escrevendo sobre isso, curta e compartilhe : ) pois serve como apoio para que eu possa continuar fazendo isso. E vamos ao que interessa!

ME TA VER SO. O que estamos (vi)vendo?

Preciso fazer você entender 3 conceitos antes de mais nada: descentralização, realidade virtual e metaverso. Realidade virtual se alcança a partir da utilização de óculos/objetos especiais, e envolve ambientes tridimensionais, nem sempre descentralizados. Logo, descentralização será voltada para iniciativas abertas, sem que haja um controle unificado sobre algo. O metaverso, por sua vez, consiste em uma realidade virtual descentralizada.

São inúmeras notícias, diariamente, de empresas falando sobre isso. E, para ser sincera, acredito estarmos vivenciando o que eu chamaria de “guerra fria corporativa do metaverso”. Milhares de empresas querem ser pioneiras, em seus produtos e serviços lançados no metaverso. Bons exemplos como a José Cuervo, com a Metadistillery, a primeira destilaria no metaverso, a Heineken, que lançou a Heineken Silver, a primeira cerveja em terras descentralizadas, entre outras grandes empresas. Mas perceba: todas estão focando em lançamentos de seus produtos e serviços tridimensionalmente. Isso significa um impulso ao pioneirismo no metaverso, e inquietação das empresas frente aos concorrentes em explorarem este mundo, mesmo que muitas vezes de forma errônea.

Se empresas como a Heineken e a José Cuervo estão focando em ambientes descentralizados, algumas outras empresas como Mondelez e a Tim estão trabalhando em iniciativas privadas que suportam apenas a uma realidade aumentada, sem descentralização. Isso porque – vamos voltar ao conceito – estamos tratando de descentralização, e caberia aqui as iniciativas empresariais estarem em desenvolvimento em ambientes descentralizados... E não em um ambiente virtual construído pela empresa em qualquer plataforma que envolva uma terceira dimensão.

No final das contas, caros amigos leitores, essa guerra fria de pioneirismo ainda deve ser melhor explorada. Falar de metaverso significa falar sobre descentralização, por mais que seja noticiado, muitas vezes, a primeira iniciativa de algum setor em um “metaverso” particular. Gosto de ser crítica a ponto de expor que, nem sempre as empresas estão corretas na colocação, mas é importante o passo que estão dando para esse mundo novo, pois ainda estamos construindo algo para 2050, e os primeiros protótipos estão começando a serem desenvolvidos neste momento.

A nova geração está aguardando ansiosa pelos modelos de negócios descentralizados, então fugir dessa realidade pode ser perigoso para muitas grandes empresas, não “pioneiras”. Mas, acima de tudo, precisamos, juntos, construir um pensamento crítico sobre metaverso, de modo que as iniciativas sejam cada vez mais robustas e agreguem em soluções inovadoras para o mercado. Ampliar a cultura e conceito é nosso papel, realizar os primeiros entendimentos e deixar a seguinte provocação: como a sua empresa espera sobreviver até 2050?