IA para branding: meus 2 cents sobre o tema.
Meses atrás, quando o assunto era o fascínio com o “Meta” eu fiquei sinceramente encabulado com minhas próprias opiniões a respeito do tema. Confesso que não fui estudar o suficiente por absoluta falta de motivação. Aquilo sempre foi, na minha opinião um “Second Life” requentado, mas se o Zuckerberg pôs tanto dinheiro nessa ficha, quem sou eu pra contestar. O tempo passou e a marola se foi.
Agora o assunto é Inteligência Artificial. Confesso que me sinto compelido a entender isso com mais atenção do que dediquei ao metaverso.
As ferramentas surgem as montes e simplesmente não dou conta de testar tudo. Alguém pode desenvolver uma inteligência artificial pra fazer curadoria de ferramentas de inteligência artificial, por favor?
Testei as que pareciam as mais famosas, úteis e promissoras e formei uma opinião geral sobre o tema. Não pretendo ficar explicando cada uma aqui porque você pode achar conteúdo relacionado com muito mais profundidade por aí (gostou do trocadilho?).
Queria dividir três sensações: a primeira é que ainda é cedo. Testei de maneira prática em várias situações de trabalho e as ferramentas de desenho me lembraram os bancos de imagem do CorelDraw da década de 90. Algumas mais sofisticadas mas tudo tem mais ou menos a mesma cara. Acredito que esses recursos sejam interessantes para clientes que não se importam em ter um trabalho sem muita diferenciação e precisam de uma coisa barata e rápida. Para quem precisa e se preocupa em ter uma personalidade de marca definida e clara, não é hora de embarcar nessa (ainda). As ferramentas de escrita parecem replicar textos de estagiários primeiro-anistas. Pedi então para a ferramenta gerar “taglines” em um projeto de branding e o resultado foi um pastiche só. Usei aquilo como ponto de partida que eu poderia considerar para o desenvolvimento.
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Segunda sensação: o caminho é o ganho de produtividade (por enquanto). O que encontrei de melhor são as ferramentas que automatizam tarefas com o objetivo de redução do tempo na execução. Algumas pedem tanto esforço inicial da sua parte que acabam consumindo mais tempo do que reduzindo. Escolha algumas que fazem sentido e insista na parceria, vai ganhar velocidade no uso e a ferramenta vai ficar melhor nas versões posteriores, mas nada garante que eles permanecerão no negócio. Demandar que elas resolvam a sua vida agora é querer demais. Nossas expectativas estão muito altas. Tem sido um caminho de mão dupla. Você gasta um tempo e, com o tempo, vai recuperando isso. É uma aposta.
Terceira sensação: a melhor IA para designers é a IA que aprende o que você faz e faz isso para você, com exclusividade. Já tomei contato com algumas ferramentas que aprendem a replicar o meu trabalho ao invés de roubar a autoria de outras pessoas pra fazer alguma coisa genérica. Uma IA genérica pode resolver pra muita gente, mas pra quem trabalha com posicionamentos estratégicos exclusivos e expressões de marca que precisam se diferenciar das outras, não serve.
Concluíndo: as principais IA’s disponíveis para o trabalho de expressão de marca atuais valem a pena como geradoras de insights e não de soluções. Se quer entregar um trabalho saído de uma IA, o cliente vai pagar o que pagaria para uma IA fazer. O eventual ganho de produtividade diminui tempo de trabalho e valor final do projeto, mas aumenta sua margem. Tudo isso depois de uma longa curva de aprendizado. Entre, estude e selecione as que trouxerem ganhos marginais sem comprometerem a sua capacidade de entregar um trabalho exclusivo e diferenciado.
Obs.: Esse texto foi gerado por “inteligência natural” e podem conter erros de conceito e gramática.
CEO studiozeharquitetura
3 mEstou bem alinhado com esse raciocínio vamos estudar observar e testar nossa criatividade com as ferramentas IA
Sócio na Design Novarejo
3 mMuito boa matéria Carlos. Sigo na mesma linha para desenvolvimento de conceitos de design para varejo.