Ibovespa: não tem almoço grátis (e a Petrobras paga a conta)
Por Olívia Bulla 白维娅
O Ibovespa (IBOV) tem hoje mais um pregão sob a influência do noticiário vindo de Brasília. A bolsa brasileira até que se animou ontem (27) com a confirmação da volta da cobrança integral dos impostos federais sobre a gasolina e o etanol a partir de amanhã (1º).
Mas logo veio o balde de água fria. A reoneração fiscal será acompanhada de uma queda nos preços dos combustíveis por parte da Petrobras. O martelo deve ser batido nesta terça-feira (28), em nova reunião (9h30) do presidente Lula com o ministro Fernando Haddad (Fazenda) e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
Ou seja, não tem almoço grátis. Para reorganizar as contas públicas, é preciso haver esforços e sacrifícios. Nesse caso, quem vai pagar a conta é a Petrobras – ao invés do bolso do consumidor. E os mercados não devem olhar com bons olhos essa escolha feita pelo governo.
Os fantasmas do passado devem voltar a assustar o investidor. Afinal, ainda está fresco na memória os estragos causados pela intervenção do PT na estatal petrolífera. No entanto, a situação atual é outra e a defasagem nos preços dos combustíveis é considerada baixa.
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No caso da gasolina, a diferença em relação aos valores praticados lá fora é de, no máximo, 4%, enquanto a do diesel, é ainda menor, de 2%. Ainda assim, o Ibovespa deve fazer questão de mostrar hoje sua insatisfação com a ingerência política que deve voltar a ser marca do terceiro mandato de Lula.
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Empresário | Investidor | Palestrante | Autor - Você Extraordinário
1 aCom certeza um desgoverno esse!