Impacto da Reforma Tributária nas Empresas de Extração Mineral no Estado de Goiás
Impacto da Reforma Tributária nas Empresas de Extração Mineral no Estado de Goiás

Impacto da Reforma Tributária nas Empresas de Extração Mineral no Estado de Goiás

A análise a seguir considera uma empresa de extração mineral, como uma pedreira, que opera no regime de lucro presumido. Neste regime, a base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) é determinada com base em uma presunção do lucro em relação ao faturamento.

1. Tributação Atual para Empresa no Lucro Presumido

No regime de lucro presumido, os principais tributos federais e estaduais são:

  1. IRPJ: 15% sobre a base de cálculo, que é 8% do faturamento bruto.
  2. CSLL: 9% sobre a base de cálculo, que é 12% do faturamento bruto.
  3. PIS: 0,65% sobre o faturamento bruto.
  4. COFINS: 3% sobre o faturamento bruto.
  5. ICMS: Com benefício fiscal, a alíquota efetiva é 3%.
  6. CFEM: 2% sobre a receita líquida de venda.

2. Impacto da Reforma Tributária

As mudanças propostas na reforma tributária incluiriam a substituição de vários desses tributos por dois novos impostos principais:

  1. IBS: Substituiria o ICMS, ISS
  2. CBS: Substituiria o PIS e o COFINS.

3. Exemplo Hipotético de Faturamento de R$ 2.500.000,00

3.1. Cenário Atual (Lucro Presumido)

  • Faturamento Bruto: R$ 2.500.000,00

Cenário Atual



Cenário Pós Reforma


Análise Comparativa:

  1. Carga Tributária Total:
  2. Receita Líquida:
  3. CFEM:

Quadro Comparativo


A comparação entre os cenários demonstra que a reforma tributária, com a introdução do IBS e CBS, aumenta significativamente a carga tributária total, resultando em uma redução expressiva na receita líquida da empresa. Este impacto deve ser cuidadosamente considerado nas estratégias financeiras e operacionais da empresa.


observações :

Observação

Os cálculos apresentados são meramente ilustrativos e baseiam-se em suposições das alíquotas propostas na reforma tributária. É importante ressaltar que a reforma ainda está em processo de aprovação e debate, e diversos pontos, como as alíquotas dos impostos IBS, CBS, IRPJ, CSLL e CFEM, podem sofrer alterações significativas. Portanto, embora este estudo forneça uma visão preliminar do possível impacto tributário, as empresas devem se manter atentas às mudanças e preparar-se adequadamente para os novos cenários fiscais que poderão ser implementados.

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