A importância das conversas difíceis: onde entra o amor nisso...
Em um ambiente corporativo, as conversas difíceis são inevitáveis.
Pode ser para tratar um desempenho insatisfatório, resolver conflitos entre equipes ou implementar mudanças significativas... São discussões que podem ser desconfortáveis, mas são essenciais para o crescimento e a saúde da organização. No entanto, muitas vezes esquecemos que a maneira como abordamos esses diálogos pode fazer toda a diferença. Incorporar amor e empatia nas conversas difíceis não apenas torna o processo mais palatável, mas também promove um ambiente de trabalho mais colaborativo e produtivo.
O Que São Conversas Difíceis?
Conversas difíceis são aquelas que envolvem tópicos sensíveis ou que podem gerar desconforto. Isso inclui feedback negativo, discussões sobre demissões, conflitos interpessoais, comportamentos inadequados, mudanças nas regras e políticas da empresa, entre outros.
É comum que muitas pessoas evitem essas conversas devido ao medo de desagradar ou causar danos, mas fugir não resolve a questão e ainda pode gerar ambientes tóxicos, onde os problemas se acumulam e a confiança entre os colaboradores diminui.
A Importância de Abordar Conversas Difíceis
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O Papel do Amor e da Empatia
Integrar amor e empatia nas conversas difíceis transforma a abordagem e o resultado dessas interações.
É fundamental se preparar para esses momentos e antes de entrar em uma conversa difícil, é importante refletir sobre o que se deseja alcançar. Colocar-se no lugar do outro e considerar como a mensagem pode ser recebida ajuda a moldar a comunicação de forma mais sensível. A empatia entra também na escuta ativa, pois ouvir ativamente o que o outro tem a dizer, sem interrupções, demonstra respeito e valoriza a perspectiva do colega. Isso pode desarmar a tensão e abrir um espaço para um diálogo mais produtivo.
Obviamente, a maneira de comunicar também é importante e, apesar de não ter receita, o ideal é escolher uma linguagem clara, mas cuidadosa. Evitar acusações e colocar o foco no problema / comportamento, e não em características pessoas, também contribui para gerar um ambiente menos defensivo.
Validar os sentimentos do outro é uma maneira poderosa de demonstrar amor. Mesmo que não concordemos com a perspectiva alheia, reconhecer que a outra pessoa está se sentindo de determinada forma pode criar um espaço seguro para a conversa.
E, já finalizando, ao abordar um problema, é fundamental colaborar na busca por soluções. Incentivar a co-criação de estratégias pode transformar uma conversa potencialmente conflituosa em uma oportunidade de crescimento conjunto.
E se puder acrescentar um último ponto: seja verdadeiro! Amor é verdade! Na nossa cultura latina pode ser duro dizer a verdade e, então, colorimos, amenizamos, rodeamos... e tudo isso só afasta as pessoas. Falar a verdade – com amor – não só torna o processo mais humano, mas também cria um ambiente de confiança e respeito mútuo. Ao enfrentar desafios com coração e compreensão, as organizações podem não apenas resolver problemas, mas também construir uma cultura de colaboração e apoio, onde todos se sentem valorizados e engajados. Afinal, é o amor que transforma dificuldades em oportunidades de crescimento e aprendizado.
Planning Control & Finance & M&A
2 mCom certeza, o amor transforma tudo!! Como disse: dificuldades em oportunidades de crescimento e aprendizado. Texto maravilhoso!!!
Diretor de Operações, COO, CTO, Projetos Estratégicos, Engenharia de Projetos/Produtos, Supply Chain, Compras, Logística, Manufatura, Qualidade, Serviços, Pós-Vendas, Gestão de Projetos, Inovação e Excelência Operacional
2 mÓtimo conselho
Farmacêutica | Analista da qualidade Sr - TCL 1 | Air Liquide Brasil
2 mLindas palavras! Você colocou no papel o que faz na prática 👏🏻👏🏻👏🏻
CHRO/ Conselheira Consultiva/ Business Advisor/ Mentoring and Career Coach/ Startups Investor/ Membra do Conselheiras
2 mDebora como sempre muito ponderada e coerente em seus relatos. Essas conversas dificeis são fundamentais, pois se o problema não é de uma vez trazido à mesa, não será solucionado. Ter um problema velado ou mal resolvido é o próprio “fermento” que a situação precisa para se tornar incontrolável e irreversível. Parabéns Debora.
Facilitador de Experiências Transformadoras | Desempenho com Propósito | Moldando a Nova Liderança | Especialista em Comportamento Humano e Neurociência | DHO e T&D | @brunomouramud
2 mCulturalmente, tendemos a evitar conversas difíceis, como bem mencionou Debora Trevisan – muitas vezes por medo da reação da outra pessoa ou receio do impacto negativo na relação, entre outros fatores. Ainda temos muito a aprender sobre como abordar o que precisa ser dito. Uma sugestão que costumo compartilhar com lideranças, inclusive as mais experientes, é: simule a conversa, treine antes. Isso diminui as chances de o cérebro te autossabotar com palavras mal colocadas, que podem transformar um diálogo significativo em uma quebra de confiança. Uma boa sessão de coaching pode ajudar muito a aprimorar habilidades para conduzir conversas difíceis com impacto positivo. Obrigado por trazer esse tema tão importante.