IMPORTÂNCIA DO GESTOR DE RECURSOS HUMANOS
Dentro de situações e desafios competitivos e por pressão do mercado de trabalho, gestores focam seus esforços basicamente em cumprir as metas da organização. Por vezes, tal forma de gerenciamento minimiza o componente humano em apenas ferramentas para se chegar ao objetivo. Nesta visão pragmática do sucesso em projetos e resultados, há um desmerecimento das capacidades interpessoais, gerando a possibilidade de criar um ambiente de trabalho pouco atrativo para os empregados. Apesar das empresas disporem de departamentos de Recursos Humanos, ainda se vê funcionários reféns dos resultados da empresa, trabalhando muito mais pela necessidade do que pelo gosto que a ocupação oportuniza. O funcionário só vai se sentir parte da organização se participar ativamente dos processos ao qual está inserindo, sugerindo soluções, ter suporte para enfrentar os problemas e superar dificuldades. E há um cargo específico para promover essa mudança: Gestor de Recursos Humanos.
Muito mais do que cuidar da folha de pagamento e processos de recrutamento e seleção, o Gestor de Recursos Humanos passa a ser um diferencial dentro das organizações quando passa a perceber que é necessário fazer uso de sua criatividade e capacidade de entender, planejar, mensurar e assimilar o contexto organizacional, a fim de promover a integração das forças motrizes entre pessoas e processos. Acima dos demais da empresa, o Gestor de Recursos Humanos deve concluir que sua principal atividade é compreender o lado humano da organização. Além disso, visar o alinhamento entre os objetivos individuais e os de crescimento competitivo nas organizações. A percepção da realidade, a criatividade, o entusiasmo, a iniciativa, o conteúdo teórico e prático, a determinação e sua perseverança compõem neste profissional a capacidade de mudança de clima organizacional.
Para se equilibrar as relações entre o capital intelectual e o capital financeiro, o profissional de Recursos Humanos deve ser o mediador das partes, com uma liderança servidora que trará diferenciais competitivos, preservando as estratégias organizacionais sem perder o foco na qualidade de vida de seus liderados.
Dentre as opções disponíveis é possível destacar três fatores essenciais para desenvolver o diferencial entre as relações interpessoais e solidificar as bases da busca por resultados positivos. O Gestor de Recursos Humanos deve promover:
AUTOGERENCIAMENTO: Devido às rápidas mudanças estruturais no trabalho que empresas desenvolvem, se faz necessário estimular no funcionário o autogerenciamento dentro do ambiente de trabalho. Isso significa conhecer suas potencialidades, fraquezas e a busca constante de superar as limitações de seus encargos com ideias compatíveis com a realidade da empresa.
LIDERANÇA EFICAZ: Mais do que ter um mesmo objetivo, líderes exemplares devem focar seus esforços em práticas similares que dão o conhecimento que eles precisam para gerenciar uma equipe de forma eficiente. Faz-se necessário transformar o conhecimento em ação, buscando ferramentas para que a equipe se sinta integrada, responsável e comprometida com estas práticas.
DISCIPLINA DA INOVAÇÃO: A inovação pode ser gerida, desde que se saiba para onde e como olhar. O Gestor de Recursos Humanos deve promover a constante busca de novas oportunidades. Assim, líderes devem planejar suas ações e projetos prestando devida atenção ao mercado e suas variáveis; fazer valer do uso da simplicidade e especificidade em projetos; inspirar a participação de todas as partes; e exaltar a persistência dentro da equipe.
“As pessoas são o bem mais importante em uma organização” disse o escritor Peter Drucker. Este é o grande segredo que um bom Gestor de Recursos Humanos, se souber empregar de forma eficaz, saberá usar para contribuir para uma organização saudável e capaz de crescer em todas suas esferas.