IMUNIDADE GENÉTICA
Wagner Benitez Nogueira
PRODUTOR DE CONTEÚDOS ARTÍSTICO-CULTURAIS, DE PROMOÇÃO DE AUTOCONHECIMENTO, EMANCIPAÇÃO E EMPODERAMENTO HUMANO.
O amor próprio é possível? O que é necessário compreender para ter sucesso em obtê-lo? Porque nós temos tanta dificuldade em alcançar esta condição que parece ser a base para um desejável bem estar e sucesso em todas as áreas das atividades humanas?
Depende de quem é este “próprio”.
A verdade é que seu EU não te ama. O EU é incapaz do AMOR por que não tem condições de saber o que é o AMOR. O EU é uma abstração, um representante do PENSAMENTO que é uma função cerebral. O AMOR está no cérebro mas não é o cérebro.
Acredita-se que para formar este amor próprio em si, uma pessoa precisa ter recebido a quantidade necessária de amor dos outros na infância e talvez depois dela.
Depende de quem são estes “outros”?
Você não precisa do AMOR de “outros” EUs, mas sim do amor da INTELIGÊNCIA AMOROSA, presente nos “outros” mas também dentro de você. A descoberta desta dimensão do SER em você, faculta que se torne autossuficiente e não dependente dos outros para suprir esta necessidade.
Quaisquer que sejam os traumas que o tenham vitimado pelo desamor de outros EUs, você pode superá-los reconhecendo a INTELIGÊNCIA AMOROSA em você, porque seu organismo entenderá que não continua sendo dependente do amor dos outros EUs, por que o AMOR não vem destes falsos seres, mas do próprio mesmo SER REAL presente em você e no outro, o único que pode suprir esta necessidade humana. Portanto nada está faltando em você, o que lhe garante o poder de se autosuprir. Algo como entender que a escuridão da noite não existe, mas é apenas a ausência da luz natural do sol.
O desamor ou falta de autoestima, bem como a solidão só existe no EU, que é um conceito falso que nos separa de toda a realidade pessoal e coletiva. Todo sofrimento vem desta ideia de separação. Como tudo o que causa confusão é o PENSAMENTO, este fator consiste apenas em sombra que desaparece automaticamente, quando se adquire a LUZ da consciência de si mesmo.
Para enfrentar o desafio imposto pela mutação atual do VÍRUS e de suas outras variantes, bem como as adversidades econômicas decorrentes e as ambientais que advirão como desdobramento da crise atual, tudo o que precisamos é acessar os PODERES parapsíquicos inerentes à INTELIGÊNCIA AMOROSA MULTIVERSAL que somos, situados por trás ou além do véu da nossa psique, que nos ilude com sua representação na forma do nosso personagem “EU”.
O AUTOCONHECIMENTO é uma nova atividade que teremos de incorporar em nossas vidas, já que o isolamento social está nos obrigando a ele, nos encurralando dentro de nós mesmos e uma vez inciado este trajeto, não há como voltar ao nível de ignorância social e alienação ecológica onde vivíamos antes. Penso que esta é a principal mensagem do VÍRUS. Só o AUTOCONHECIMENTO pode neutralizar nossa natureza egóica belicosa, empossada pelo MEDO e pelo ÓDIO, nosso ponto fraco e porta de entrada do VÍRUS na alma humana.
A imunidade tão desejada no momento, passa pelo AUTOCONHECIMENTO. Imunização é o mecanismo de “espelhamento” usado por nossas células imunológicas para esculpirem em si a imagem e semelhança do VÍRUS, o que o neutraliza. Este “espelhamento” que consiste em “agregar um novo valor” a um organismo, trata-se do mecanismo de MUTAÇÃO, elemento através do qual a natureza realiza o “salto” entre os diversos estágios de crescimento da VIDA, o que nosso cérebro confunde com “TEMPO”.
A MUTAÇÃO é o principal valor de INTELIGÊNCIA do VÍRUS. Ao readquirirmos esta capacidade, que se encontra bloqueada mentalmente em nós, espelhamos a sua INTELIGÊNCIA e o neutralizamos, nos tornando imunes. Este salto de qualidade de INTELIGÊNCIA, além de organicamente, pode ser feito através do AUTOCONHECIMENTO. Uma vez que uma porção do nosso ser “apreende” uma solução, o organismo inteiro o acompanha, se reorganizando em sincronicidade.
Nossa cultura que é essencialmente materialista, embora disfarçada de religiosista, não privilegia esta abordagem multidimensional do nosso ser. O cérebro precisa ser tirado do comando e controle da nossa vida. Não é apto nem é esta sua função e sim a de servir a INTELIGÊNCIA, como um hardware de altíssima capacidade, bem como assim o é, a função do seu sofisticado software EU. Para isto o cérebro precisa aprender a arte de “não saber” ou conviver com a INCERTEZA. Esta “neutralidade” mental garante o pleno fluxo da INTELIGÊNCIA em nossa vida, único fator que pode resolver todos nossos problemas.
INCERTEZA significa conviver com a realidade universal da RELATIVIDADE, uma verdade científica descoberta por Einstein. Não existem as verdades preconcebidas, ou preexistentes que nosso cérebro ACREDITA. O universo não “foi” criado, mas está sendo criado aqui e agora, sempre no presente. O tempo, bem como o que se entende vulgarmente por matéria, são ilusões cerebrais, posto que tudo é tão somente energia, em diversos níveis de vibração, como atesta a física quântica. Para tatear a realidade o cérebro ACREDITA ou DESACREDITA, o que dá no mesmo. O cérebro não pode compreender a realidade mas pode compreender a si próprio, o que o neutraliza, possibilitando a INTELIGÊNCIA dentro de nós, ver a si mesma e operar integralmente sobre a realidade e não parcialmente como faz o cérebro, o que provoca toda sorte de desastres e sofrimentos humanos e ambientais.
O cérebro se debate desesperadamente em sua cegueira, tentando compreender a INTELIGÊNCIA e como opera na ânsia de possuí-la e dominá-la, mas sendo a ele isto impossível, estampa sobre ela o rótulo de “deus”, “embalando-a” com tal ideia infantil e ingênua, como se fosse possível com este, ou qualquer outro artifício cerebral, dominar a realidade.
Durante toda existência desta civilização o cérebro humano vem tentando decifrar esta natureza superior que o permeia, porque podendo ver a si mesmo, reconhece em si sua incompletude e impotência e se depara com sua finitude. O MEDO o toma de assalto, o ódio e a inveja brotam por seus poros e o EU nasce, para culpar a si mesmo e ao seu próximo pela condenação a que se julga sujeito. Não podendo subjugar a INTELIGÊNCIA nem com ela barganhar seus desejos, pela violência tenta dominar e sonha se assenhorar de toda a humanidade. Como não pode ser feliz, se ocupa em se certificar que todos sejam igualmente infelizes como ele. Mas nada é remédio, nada aplaca a dor deste sofrimento, não há como fugir desta prisão autoimposta, já que o EU é a própria pisão da qual deseja escapar.
Quando o EU morre nasce a DIVINDADE do SER, no humano. A impotência e miséria deixam de ser projetadas pelo EU na tela da realidade e as possibilidades infinitas passam a ser as ferramentas de ação da INTELIGÊNCIA. Todas as riquezas em fatura e abundância voltam a servidas à mesa para o SER, no humano. Isto só acontece quando o EU desiste da esmola falsa que sua insanidade lhe garante. A DIVINA e AMOROSA INTELIGÊNCIA universal, sendo atemporal pode a eternidade inteira esperar por isto. Ao EU humano foi concedido o privilégio de decidir se morre na miséria de si mesmo, ou se se senta a mesa com a INTELIGENCIA, para com ela se servir da fartura que a existência assegura a todos seus AUTOconvidados.
O AUTOCONHECIMENTO é um EMPREENDIMENTO aberto a qualquer interessado em atender as latentes ambições humanas por riquezas em abundância e fartura. Para o pleno sucesso nesta empreitada é necessário que o EMPREENDEDOR não se APEGUE ou se IDENTIFIQUE com qualquer IDEIA, CRENÇA ou VALOR, as moedas falsas cunhadas pelo cérebro e se associe a INTELIGENCIA, no banquete a ser servido na eternidade da existência, onde o EU vencido, se tornará um rei que serve a outros reis e por eles é servido.
Esta é a MUTAÇÃO GENÉTICA que nos garantirá paridade para fazer frente ao PODER MUTANTE do CORONA pois como diz o provérbio em latim “Pares cum paribus facillime congregantur”, ou os iguais comungam o mesmo poder.
Afetuosamente
Wagner Nogueira
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