Indicadores Econômicos

PIB - Produto Interno Bruto e SELIC

O PIB, que significa produto interno bruto, considera todos os bens e serviços finais produzidos por um determinado país, estado ou cidade em um ano.

Porém, diversos fatores podem afetar o PIB. Um desses fatores é outro indicador econômico chamado SELIC. A SELIC é a nossa taxa básica de juros, é uma política monetária utilizada pelo banco central para frear ou fortalecer a economia. Quando temos uma taxa de juros elevada, como é o momento que temos hoje, isso faz com que o custo do dinheiro fique mais caro, tornando investimentos privados mais escassos e pessoas físicas tomando menos empréstimos, enfraquecendo assim a economia. Dependendo do nível da taxa de juros, podemos ter níveis altos de desemprego e até mesmo empresas fechando as portas.

Olhando os dois gráficos acima, vemos que quando temos momentos de estresse interno e externo, vemos que a SELIC sobe e o PIB cai, pois temos menos investimentos de empresas por conta do custo do dinheiro mais alto. Em 2012, o Brasil passou por problemas fiscais e também pela bolha da previdência, trazendo incerteza para nosso país. Já em 2015, tivemos um momento de impeachment da presidenta Dilma. Em 2016, tivemos um momento de mais controle dos gastos públicos e reforma da previdência, fazendo com que o PIB apresentasse uma recuperação em relação a 2015.

IPCA E SELIC

Vamos falar sobre o IPCA - Índice de preço ao consumidor amplo e SELIC, que são indicadores que têm uma correlação positiva, ou seja, quando um sobe, o outro sobe e vice-versa.

A inflação mede o poder de compra da nossa moeda, o REAL. Quando temos uma inflação descontrolada, temos que as pessoas de baixa renda são as que mais sofrem com o aumento generalizado dos preços. A inflação descontrolada é muito problemática para qualquer governo, fazendo com que se movimentem para controlá-la. A política monetária para controlar a inflação é a SELIC.

IPCA E DÓLAR

O Dólar é a moeda onde os preços das commodities são atrelados. Com taxas de juros nos EUA mais altas, sendo o momento em que vivemos, o dólar fica mais forte, enfraquecendo assim o REAL. O Brasil importa muitos produtos indexados ao dólar, fazendo com que traga mais inflação para nosso país. Outros fatores que corroboram para que o dólar suba é o nosso cenário fiscal atual, temos um governo que não se preocupa com o teto de gastos públicos que já foi estipulado em 2016 pelo governo Temer trazendo assim um cenário de insegurança fiscal fazendo com que tenhamos fuga de capital do nosso país de investidores ao redor do mundo e também a alta nas taxas de juros nos EUA

Os dados econômicos são importantes na hora da tomada de decisão na montagem da carteira de investimentos. Ter investimentos diversificados nos ajuda a performar melhor, pois conseguimos estar com investimentos para todos os momentos. Possiveis queda na SELIC nos abre a oportunidade de alocar mais em ações e investir em títulos prefixados. Ter uma parcela em investimentos pós-fixados nos deixa pronto em cenários conturbados da economia, fundo de investimento imobiliário ligado a recebíveis nos ajuda também.