Inflação: o que é e como impacta no seu bolso

Inflação: o que é e como impacta no seu bolso

De acordo com o IBGE, inflação é “o nome dado ao aumento dos preços de produtos e serviços. Ela é calculada pelos índices de preços, comumente chamados de índices de inflação.”

Para o Banco Central “Inflação é o aumento dos preços de bens e serviços. Ela implica diminuição do poder de compra da moeda."

Basicamente, a inflação representa o aumento do custo de vida para o consumidor e para as empresas devido à elevação do preço dos produtos e da desvalorização da moeda.

Quando notamos que alguns produtos estão mais caros hoje do que eram antes, significa que o seu preço inflacionou.

Uma forma bem simples de identificar a inflação é quando vamos ao supermercado e percebemos que o preço dos produtos nas prateleiras, não são os mesmos praticados a 10, 15 ou 20 anos atrás, ou seja, estão mais caros.

Vale ressaltar que o aumento de preços não é necessariamente ruim ou prejudicial ao consumidor.

A inflação torna-se prejudicial para a sociedade, quando o seu nível aumenta a patamares altíssimos em um curto espaço de tempo. Isso porque os reajustes salariais levam mais tempo para serem implementados, o que diminui o poder de compra durante a maior parte do ano.

Como a inflação é calculada

A inflação tem um impacto direto em diferentes aspectos da nossa vida: da alimentação básica até o preço dos imóveis. Por este motivo, a inflação não é medida por um único índice.

No Brasil, existem vários índices utilizados para calcular a inflação e o mais conhecido é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Este indicador é chamado de amplo, pois tem o objetivo de abranger 90% da população urbana no país, sendo calculado mensalmente pelo IBGE.

O IPCA determina a inflação de produtos e serviços do varejo, consumidos por famílias que recebem de 1 a 40 salários mínimos e leva em conta, os valores de uma cesta de produtos e serviços consumidos pela população, tais como: habitação, vestuário, despesas pessoais, transporte, comunicação, alimentação, saúde e educação.

Porém, além deste, temos também:

. Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)

· Índice Geral de Preços (IGP)

· Índice de Preços no Atacado (IPA)

Toda essa diversidade de índices se deve ao fato de que a inflação não afeta todo mundo da mesma forma. Por isso, com o objetivo de ter um retrato mais fiel da situação real do país, cada um desses índices possui sua própria forma de calcular a inflação, considerando assim, diferentes aspectos.

Quanto mais moeda em circulação na economia e menor forem as taxas de juros, maior será o consumo e os preços tendem a SUBIR. Caso contrário, quando produtos e serviços deixam de ser adquiridos, os preços tendem a CAIR ou ficarem ESTÁVEIS.

Quais são as causas da inflação?

Um aumento nos índices de inflação pode ser influenciado por diferentes causas, tais como: aumento na demanda; aumento ou pressões nos custos de produção; inércia inflacionária e expectativas de inflação e aumento de emissão de moeda.

As causas também podem ser divididas em de curto e longo prazo, que aumentam de forma contínua durante meses ou até anos.

Dificilmente a causa da inflação será única.

Consequências da inflação

Sem dúvida alguma, a principal consequência da inflação é a perda do poder de compra ao longo do tempo, devido ao aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda.

Outra consequência está associada ao rendimento real dos investimentos. A rentabilidade real em uma aplicação, é aquela descontada a inflação. Assim, se um investimento teve um retorno de 10% ao ano e a inflação no período foi de 2% ao ano, sua rentabilidade real foi de aproximadamente 8%. Contudo, se um investimento teve esse mesmo rendimento, de 10% ao ano, em um período em que a inflação foi 11%, dizemos que a rentabilidade real foi negativa: ou seja, o investidor “perdeu” dinheiro.

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