A Influência dos Ambientes Colaborativos na Tomada de Decisão Estratégica
Vivemos em um momento histórico em que as organizações enfrentam desafios cada vez mais complexos, exigindo agilidade, inovação e, acima de tudo, colaboração. No cerne dessas transformações está o ambiente colaborativo, um conceito que transcende as barreiras físicas e se reflete em relações saudáveis entre diferentes áreas, no uso de ferramentas integradoras e em uma cultura organizacional que valoriza a pluralidade de ideias. Mas como esses ambientes colaborativos influenciam a tomada de decisões estratégicas?
Mais do que uma moda corporativa, a colaboração tem se mostrado um fator decisivo para a construção de cenários estratégicos robustos e alinhados à realidade de mercado.
Atualmente, observa-se uma tendência crescente ao individualismo e à desumanização, o que torna essencial incentivar a colaboração para que as próximas gerações mantenham esse legado. Quando trabalhamos em conjunto, os processos se tornam mais fluidos e eficazes. Essa abordagem não apenas melhora a qualidade das decisões, mas também aumenta a agilidade com que as organizações conseguem se adaptar a novas demandas e desafios.
Além disso, ambientes colaborativos promovem a accountability. Quando as decisões são tomadas de forma conjunta, há um maior comprometimento com a execução das estratégias definidas, uma vez que as equipes se sentem parte integrante do processo. Os gestores, por sua vez, conseguem liderar melhor suas equipes, com o apoio mútuo e o alinhamento em relação às decisões atuais e futuras.
Case Real: Grupo Coqueiro – Rede de Atacado e Varejo
Um exemplo prático que ilustra essa dinâmica ocorreu no Grupo Coqueiro, uma rede de atacado e varejo no Rio de Janeiro. Enfrentando a necessidade de redefinir procedimentos internos e otimizar processos, a organização convocou uma série de reuniões colaborativas envolvendo líderes de diferentes áreas. Durante uma dessas reuniões, foi debatida a reestruturação das políticas de gestão de horas extras e pontos eletrônicos, temas críticos para a operação do negócio.
O diferencial desse processo foi o envolvimento ativo de representantes de diferentes departamentos, como RH, operações e governança, além de colaboradores diretamente impactados pelas mudanças. Em um formato de workshop interativo, os participantes analisaram dados, simularam cenários e compartilharam percepções sobre os impactos das medidas propostas.
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O resultado?
A criação de uma política de sanções claras e transparentes. Essa decisão não apenas melhorou a eficiência operacional, mas também aumentou a satisfação dos colaboradores, que se sentiram ouvidos e respeitados durante o processo.
Lições Aprendidas
A experiência do Grupo Coqueiro revela lições valiosas sobre o papel dos ambientes colaborativos na tomada de decisão estratégica:
No futuro das organizações, quem lidera com colaboração estará sempre à frente.
Sobre a Autora: Silvana Almeida é Bacharel em Pedagogia, graduando em Psicopedagogia, MBA em Liderança e Coaching, Pós graduação em Gestão estratégica de Pessoas & Gestão de pessoas, Conselheira certificada pela Board Academy, membra da Comissão temática de Pessoas da Board Academy. Consultora de Pequenas e médias empresas pela RHConexESG. Membra dos grupos de pesquisas e Comitê de RH na Asserj ( Associação dos supermercadistas do estado do Rio de janeiro) e no Comitê de RH na Aderj( Associação dos atacadistas e distribuidores do Rio de janeiro), Executiva Partner no grupo Coqueiro uma empresa do ramo de Atacado e Varejo.
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2 semParabéns a todos dessa maravilhosa empresa, lhes desejo sucesso.