O poder dos Micro-Influenciadores Digitais

Influenciadores, Micro Influenciadores ou Celebridades? Qual a diferença e com qual deles trabalhar?

É um assunto muito atual, bastante discutido e que todos querem de alguma forma tirar proveito disso, não só empresas, marcas e agências, mas as pessoas, gente como a gente, que inundam as marcas e pessoas com certo reconhecimento, de mensagens e pedidos de parcerias.

Nesta semana a revista Exame fez uma matéria de capa sobre o tema, dando destaque aos já conhecidos influenciadores, mas também contextualizando e já falando da importância do trabalho com micro influenciadores, citando alguns poucos exemplos já realizados por algumas marcas.

Mas aí vem a pergunta, como fazer, quem escolher, existe ferramentas e serviços para isso, alguma metodologia ou ciência que comprove uma melhor eficácia de trabalho, enfim, vários questionamentos importantes, e que precisam ser levados em consideração para que o erro e a decepção não aconteçam, até porque, o tema ainda é visto somente como propaganda, mídia, e com qualidade muito baixa e métricas duvidosas.

Na SA365 e na E.life, desenvolvemos uma nova metodologia (identificação/validação – relacionamento – tracking) para este tipo de trabalho, principalmente com foco nos micro influenciadores, já que acreditamos em um trabalho de relacionamento, de longo prazo, colocando a disciplina de relações públicas em evidência. Não menosprezando o trabalho pago com influenciadores, mas que isso vai depender muito dos objetivos, estratégias e momento de cada marca, podendo ou não fazer parte de um mesmo planejamento com micro influenciador.

Bacana, mas qual a diferença?

Influenciadores – já conhecidos, muitos seguidores, muitos inscritos em seus canais, principalmente em Youtube e Instagram. Blog também ainda é bastante relevante para determinados públicos e segmentos. Mas o quanto continuam ou não relevantes, já que falam de infinitos produtos e serviços, não obedecem a nenhuma regulamentação do governo ou órgão, e muitas vezes geram resultados duvidosos para marcas e agências que os contratam.

Micro-Infuenciadores – famosa cauda longa (quem ainda não leu o livro A Cauda Longa, do @Chris Anderson, fica a dica!) não tem grandes números de seguidores ou inscritos, podem até ter em algumas situações, mas o importante é que falam com muita propriedade de assuntos em que se tornam referência, possuem alto poder de influência com seus contatos, e impactam pessoas que buscam sobre determinados assuntos na web. Tem muito mais contexto e qualidade na seleção destes usuários, que somados, tem muito mais valor qualitativo e até quantitativo quando comparamos aos já conhecidos (e caros!!) influenciadores.

Celebridades – bem, não há mal algum, desde sempre foram importantes para o marketing, comunicação e a propaganda, seus testimoniais, em uma época de comunicação de mão única, gerava bons resultados. Mas estamos em outro momento, via de mão dupla, e esquecemos que nem todas celebridades são influenciadoras, que vemos garotos propaganda de uma marca de telefonia postando em suas redes pessoais usando outra, e aí o montão de dinheiro investido, e toda credibilidade, sendo colocada em xeque.

Como bem citado por @Alessandro Lima – “Os influenciadores são sinônimos de celebridades. Esqueceu-se a cauda longa de micro-influenciadores. Um estudo de 2016 realizado pela Takumi com 500 mil perfis no Instagram identificou que influenciadores com até 1.000 seguidores geram engajamento de até 9.7%, 5x o engajamento dos influenciadores que possuem mais de 100 mil seguidores. Os micro-influenciadores também se engajam 22.2 vezes mais em conversas sobre produtos do que o consumidor comum. E 82% dos consumidores declararam que consideram bastante uma ação a partir da recomendação de um micro influenciador. ”

O estudo da Takumi é interessante pois mostra que os Influenciadores (>100 mil seguidores) e micro influenciadores (<1.000 seguidores) podem gerar resultados bem diferentes.

O assunto ainda é polêmico, se molda, evoluí e muda diariamente. E precisamos estar atentos e as vezes arriscar em novas maneiras de encarar e fazer.

Que tal começar a gerar mais relevância e proximidade com os micro influenciadores, os potenciais advogados da sua marca?