Inovação na Empresa Familiar
Inovação. Essa palavra ecoa por todos os corredores de todas as organizações do século 21. Se existe um tópico que todos concordam ser uma necessidade IMEDIATA em qualquer empresa atual é a Inovação.
Inovar para crescer, inovar para expandir, inovar para ganhar mercado, inovar para sobreviver. Esses são os chavões mais clássicos a respeito do tema. Hoje não sabemos ao certo se devemos inovar por necessidade ou por evolução. O que nos mobiliza na lógica da necessidade é o medo de ficar para trás e, portanto, a necessidade de melhorar-se e destacar-se. Já do outro lado, inovar por evolução para aproveitar tecnologias e canais de mercado inexplorados ou demandas por produtos ou serviços que ainda nem conhecemos.
Qualquer que seja o seu viés, nós vamos todos concordar que Inovar é preciso.
Se inovar já é tão complexo em qualquer organização, nas empresas familiares é um desafio à parte. A gestão familiar costuma ser mais centralizadora e burocrática do que em outro tipo de organização porque os fundadores ou grupo familiar que controla a organização quer ter controle de decisões de pequeno, médio e grande impacto.
A inovação é uma expressão da criatividade e a criatividade é a Autenticidade em movimento. A Autenticidade é um conceito do Psicodrama, uma linha da psicologia com foco de trabalho em grupos e interações sociais. Segundo Jacob Moreno, pai do psicodrama, Autenticidade é encontrar novas respostas para novas perguntas, encontrar novas saídas para novas situações. Podemos comparar a criatividade nas organizações com a Autenticidade no indivíduo. A criatividade é encontrar novas formas de fazer as coisas frente a novos desafios. É não repetir a “fórmula do sucesso” de uma determinada situação em uma outra situação completamente nova. É reinventar-se frente ao novo.
Para que os gestores familiares consigam incentivar a inovação em suas empresas é preciso que estimulem a criatividade entre os seus. Isso só é possível estimulando a autonomia e aprendizagem. Aprendizagem porque é importante conhecer um determinado sistema a fundo para saber onde ele age com eficiência e onde age com ineficiência. Autonomia para ser capaz de pensar, propor, agir e experimentar novos caminhos. A experimentação é fundamental no processo de criatividade e inovação.
Vale ressaltar que são as pessoas que precisam ser criativas. Novas saídas, processos criativos, abertura de novos mercados, exploração de novas oportunidades são ações realizadas por pessoas criativas. As pessoas criativas trabalham a inovação da empresa. Empoderar os colaboradores e estimular sua experimentação pode trazer à tona aquela inovação latente presenta na organização.
Experimente, assuma o risco, Inove!