Como de costume, estou aqui de novo, longe da minha meta de 12 artigos por semana (😥), mas firme no objetivo de ler/assistir e compartilhar os aprendizados obtidos com os meus favoritos.
Esta semana o foco foi Business Agility, Agilidade Financeira, Diversidade & Inclusão, Gestão de Equipes, Trabalho Remoto e Lean. Espero que o conteúdo lhe seja tão útil quanto foi pra mim!
Os 4 Ps de Data: o recheio é contexto e relevância
Acabar com a “cultura de pastelaria” e migrar para uma cultura de priorização envolve mudança de mentalidade e, portanto, segundo o ifood, segue 4 passos:
- Problema: toda solicitação de demanda deve começar a dor que será resolvida e de quem é esta dor;
- Potencial: como podemos medir o potencial de resolver este problema (qual impacto ele gera no negócio);
- Produto: entender qual entregável resolve o problema ou dor do cliente (não necessariamente será o que foi pedido inicialmente); e
- Proposta: agregar valor ao negócio e ao cliente daquele produto.
Beyond Budgeting
É um framework, criado nos últimos 20 anos, inspirado pelo próprio conceito de estrutura ágil (business agility).
É composto por 12 princípios, sendo 6 relacionados à liderança e os outros 6 relacionados à processos de gestão:
- Propósito
- Valores
- Transparência
- Organização
- Autonomia
- Clientes
- Ritmo
- Objetivos
- Planos e previsões
- Alocação de recursos
- Avaliação de desempenho
- Recompensas
Além disso, existem algumas técnicas que se mostraram eficazes em casos reais no passado, incluindo:
- As previsões móveis são criadas mensal ou trimestralmente, em vez de anualmente;
- As metas da organização são baseadas em indicadores-chave de desempenho (KPIs);
- O desempenho dos gerentes da empresa é avaliado com base em benchmarks externos, e não em seu desempenho anterior; e
- Os gerentes operacionais têm autonomia para responder às mudanças no ambiente de negócios e podem coordenar de forma dinâmica suas ações.
Five Dysfunctions of a Team Patrick Lencioni Talk 2013
- Confiança baseada em vulnerabilidade é o que torna os times incríveis;
- As pessoas podem ter problemas de confiança mais profundos do que os que tem apenas no trabalho e se uma pessoa no time não consegue ser vulnerável, isso se espalha como uma doença entre as demais pessoas do time;
- Para resolver isso, o líder deve ser a primeira pessoa a ser vulnerável, para inspirar os demais;
- Por outro lado, se o líder é intolerante ou intimidador, as pessoas têm receio de falar sobre vulnerabilidades e dar feedbacks construtivos;
- Quando não há discordância, aí temos um problema, é preciso divergir para convergir;
- É preciso coragem para apontar problemas e oportunidades de melhoria de outras pessoas.
Recomendados pelo LinkedIn
Aula #84 - Os novos modelos de trabalho das Lojas Renner S/A
- Ter a pessoa colaboradora no centro e escutá-la é crucial para ter uma cultura remote first;
- O trabalho remoto e as cadências da empresa precisam se adequar à cultura da empresa;
- Ouvir os colaboradores é importante para decidir qual formato pode ser melhor (híbrido, remoto e/ou presencial);
- Formar as pessoas, especialmente os líderes, é crucial para uma cultura remote first;
- Flexibilidade é um fator importante para que o processo de transição para o remote first seja bem-sucedido.
FIAP Crash Course #4 Teoria U: Vieses inconscientes na tecnologia
- Viés estatístico: medidas de tendência central podem distorcer as análises, visto que se existe algum valor muito fora da maioria, esse valor pode “puxar” a média pra cima;
- O viés estatístico pode nos levar a vieses embutidos (p.ex. vieses racistas ou machistas inconscientes);
- Ao criar um modelo de machine learning, p.ex. é importante incluir apenas dados extremamente relevantes para a as análises, caso contrário, corre-se o risco de criar um modelo baseado em vieses inconscientes;
- Vieses nada mais são do que são preconceitos, estereótipos e/ou pensamentos sobre determinado tema ou grupo social, que induzem a decisões tendenciosas e comportamentos prejudiciais;
- Para evitar os vieses é preciso validar hipóteses, seja através de pesquisas, protótipos, etc.
Como agilidade e melhoria contínua andam juntas
Meetup produzido pela comunidade de Mulheres Agilistas, que, infelizmente não ficou gravado, mas que se baseou nos conceitos de SHU - HA - RI e no método A3 para falar sobre melhoria contínua e a relação que possui com a agilidade.
- RI: construção do aprendizado
- HA: desconstrução
- SHU: melhoria contínua (construção + desconstrução do aprendizado
Mesclou diversas ferramentas do lean e da administração geral com as etapas do A3, incluindo:
- Diagrama de Ishikawa: os drivers (as espinhas do peixe) podem ser adaptadas de acordo com o contexto, já que as espinhas padrão surgiram na manufatura;
- SMART: usar brainstorming e depois, para a seleção de ideias, é importante usar o SMART para entender o potencial das ideias, antes de uma votação, p.ex.;
- Técnicas de priorização: antes de priorizar, é muito importante ter papéis, responsabilidades, escopo e meta de forma muito clara, para não “pegar” escopo de outros times;
- Golden circle: como ferramenta para definição de plano de ação (porquê = objetivo, como = proposta de valor, o que = ação + quem = responsável pela ação);
- OKRs: definidos a partir da melhoria implementada, como sendo o que o time olha, daqui pra frente e quais são os indicadores precisarão ser acompanhados a partir das melhorias implementadas.
“Falamos que o foco está nas pessoas, mas na verdade estamos dentro de uma caixinha chamada agilidade.”, Linda, participante do evento (não sei o sobrenome, se alguém que estava presente no evento souber, marca ela aqui, por favor)
Fonte: Evento Mulheres Agilistas, realizado em 13-nov-2021
Até a próxima semana, com mais conteúdo! 😉
Agile Coach | Scrum | Metodologias Ágeis | Métricas | SAFe | M3.0 | Facilitadora
3 aMuito bom!
Agile Coach na Globo | Estratégia, Inovação, Agilidade de Negócios, Dados | ✊🏾🏳️🌈
3 aDani, o board no Miro sobre o assunto SHUHARI não é público, certo?