Insights sobre gestão Ágil para novos empreendedores #SururuValley

Antônio Carlos , Adolfo Costa, Bruno Bessa, Dheiver Santos, Ericsson Henrique, Fabiano Duarte, Gilson Castro, José Cícero, José Henryque, Luccas Silva, Lucas Paiva, Rafael de Amorim, Thayron Sabino

Um texto curto e rápido para você ter insight sobre gestão Ágil

A sociedade atual anseia pelo dinamismo institucional, sem que haja déficit nem perdas de controle institucional (compliance). A mentalidade das organizações está mudando para uma mentalidade baseada em código e pensamento analítico, no intuito de fazer e refazer um empreendimento verdadeiramente ágil baseado em princípios e valores aos quais chamamos de cultura organizacional.

“Líderes não criam seguidores, eles criam mais líderes” - Tom Peters

A gestão organizacional ágil, na sua gênese, tem em sua base o impulsionamento de esforços e energia de um grupo de pessoas, com o mesmo propósito, para a solução de um determinado problema. Entretanto, ao longo da jornada, abraça mudanças estratégicas de interesse da organização. A criação de sistemas computacionais nos ensina a abster-se de regras em favor de resultados, mudando rápido em face a uma estrutura rígida a ser seguida e incentivando a participação e autonomia sobre uma imposição de comando e controle com hierarquia.

“As organizações que enxergam o futuro, são aquelas que enxergam as pessoas em primeiro lugar”

A ruptura de mentalidade é uma paradigma ao qual o pensamento ágil deverá conviver. A força de trabalho e o sucesso de uma organização estão diretamente ligados ao engajamento e ao fortalecimento do empoderamento dos colaboradores, esses que devem sentir que são parte de uma engrenagem importante.

O interesse não é apenas tecnologia e quem vai usar as tecnologias deve utilizar várias ferramentas que possibilitam sucesso em qualquer tipo de projeto. Estudos mostram que os colaboradores, colegas, as partes interessadas do projeto, enfim, não acompanham a evolução das metodologias e novas ferramentas (Stare, A., 2013).

“Ágil não é o que você faz, agilidade é como você faz.”

O interesse com esse texto é mostrar o mundo da gestão institucional de empresas de bases tecnológicas e startups, principalmente, que elas podem ser baseadas em um pensamento ágil que priorize soluções de problemas. Para isso, sugerimos alguns princípios que gostaríamos de compartilhar: (1) Virtualização, utilização de plataformas para gerir problemas, (2) descentralização das decisões na busca pelo autogerenciamento das ações, empoderamento de pessoas, (3) Interoperabilidade, comunicação entre sistemas, incentivar as decisões a distância. (4) Uso do Trackrecord, aqueles tombos e vitórias que você já levou na sua jornada é importante. Utilize esses valores no dia-dia da sua organização e veja os resultados aparecerem na prática.

Outras dicas importantes segundo (Pierre Veyrat, 2020).:

• 1- O que fazer: descubra onde você está
• 2- De um pequeno passo rumo ao seu objetivo
• 3- Ajuste o seu entendimento baseado no que você aprendeu
• 4-Repita este ciclo

Para exemplificar o uso de ágil na gestão de startups e empresas de base tecnológica, imagine a seguinte situação: Uma empresa X pretende desenvolver um produto de software sobre um determinado domínio. Em uma reunião inicial, os engenheiros de software desta empresa identificam Y requisitos funcionais e não funcionais para construir a aplicação desejada pelo cliente. Cada requisito pode ser definido como uma entrega de software, ou seja, como se fosse um pequeno aplicativo rodando de acordo com as especificações do cliente. Neste sentido, o cliente participa de todo o processo de construção (dos requisitos, do design, da implementação dos testes e implantação) e cada requisito será a versão de um software funcional. Assim, não há expectativas na entrega do software uma vez que o cliente sabe sobre o andamento do projeto e os engenheiros não se preocupam com as mudanças repentinas nos requisitos de um projeto. Desta forma (Project Builder, 2020), a gestão ágil é mais interativa, pois enfatiza o envolvimento e comprometimento dos desenvolvedores e clientes. É mais flexível, pois mudanças e imprevistos são transformadas em novo ciclo de curto período e acompanhado pelos clientes. É mais iterativo, pois o desenvolvimento é centrado em ciclos de produção com entregas incrementais. É mais transparente, pois exige da equipe muita comunicação interna e com os clientes, identificando com mais eficácia os problemas e sugerindo as melhores soluções.   

Nesse contexto, pensar na agilidade dentro das organizações atuais e futuras, poderá facilitar a mudança almejada, que é mais eficaz do que tentar evitá-la . O aprendizado em responder a eventos imprevisíveis deve ser mais importante do que confiar em sua capacidade de planejar a um desastre. Portanto, ser ágil no século XXI é ter a capacidade de pensar de forma adaptativa e entender rapidamente o jogo das mudanças . Stare, A. (2013) acredita que os indivíduos e interações são mais importantes para "desenvolvedores ágeis de software" do que processos e ferramentas; que o software de trabalho possui a vantagem de documentação abrangente; que a colaboração do cliente é mais benéfica do que negociação de contrato e que respondendo a mudanças é melhor do que seguir um plano.

“Digas onde investes teu tempo e teu dinheiro, que eu te direi que tipo de gestor tu és”

Algumas dicas de leituras na área de Gestão Ágil

1. SCRUM: a arte de fazer o dobro de trabalho na metade do tempo
2. Implementando o desenvolvimento Lean de software: do conceito ao dinheiro
3. Scrum Essencial: um guia prático para o processo ágil mais popular

Obrigado