Inteligência Artificial: muito mais próxima do que você imagina

Você duvida? Então imagine que o celular levou quase duas décadas para chegar ao status de smartphone. De lá para ter embutidas tecnologias de GPS, câmera fotográfica de alta resolução, reconhecimento facial, biometria e sensor de direção foram menos de 10 anos. Imagine ainda, que uma pessoa leva pelo em média 20 anos de aprendizado para estar capacitado a realizar um exame de detecção da malária no sangue de um ser humano.

 Imaginou? Pense então que já existe tecnologia de AI para a realização de exames de diagnósticos (como o da Malária) e que, uma vez identificada a configuração perfeita de um computador para essa finalidade, em questão de minutos é possível criar outras 50 máquinas iguais a ele. Está aí a velocidade com que veremos a AI avançar e invadir nossos dias. Sensacional, não?

 A corrida das empresas para garantir sua fatia de participação no mercado de AI tem motivos de sobra. Há alguns anos começamos a ver inovações extraordinárias, que prometem promover mudanças significativas à forma como trabalhamos, nos organizamos, nos comunicamos, nos locomovemos, tratamos a nossa saúde, etc... E o melhor: elas começam a acontecer em ritmo acelerado, como nunca antes.

É por isto que até 2016, a média de investimentos em startups de Inteligência Artificial (AI) no mundo que era de US$ 2,5 bilhões ao ano pulou em 2017 para US$ 22 bilhões, em 120 deals (e mesmo se considerarmos que desse montante, US$ 15,3 bilhões foram desembolsados pela Intel para adquirir a empresa de tecnologia de interpretação de imagens Mobil Eye, ainda assim) temos um valor considerável de investimentos: em média US$ 55 milhões por transação.

Com os smartphones produzidos aos bilhões, o mercado vê despencar o preço da memória, sensores de todos os tipos e dos processadores – e esta é a mesma tecnologia que pode ser explorada em vários dispositivos, com controles autônomos (drones, etc.) reconhecimento de voz (Siri, Alexia) e câmeras de interpretação de imagens, e braços e pernas robóticas por exemplo. Isso, somado ao aumento expressivo da capacidade de processamento e de poder computacional proporcionado pela expansão da computação em nuvem –, à maior disponibilidade de talentos e à melhor aceitação da tecnologia em si compõe a fórmula perfeita para vermos, em um futuro não tão distante, a presença da AI em nosso cotidiano.

É claro que haverá uma curva de hiper-entusiasmo, mas seguramente pelo efeito da rápida replicação de um para mil, a velocidade de adoção das novas tecnologias será muito mais acelerada – e impactante – do que vimos acontecer no início dos anos 70 com a informática e em 2000, com a internet.

O estudo intitulado "Will you embrace AI fast enough", realizado recentemente pela A.T. Kearney, você encontra muito mais sobre as mudanças que a inteligência artificial vem sofrendo, e como elas transformarão as empresas e a forma como trabalhamos.  

Então, como o AI vai mudar sua empresa? Me mande uma mensagem 

Abraços, Mark

Hans Ensing

International Marketing Sales Strategy Retired Senior consultant

6 a

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