Janeiro Branco – Um alerta para a Saúde Mental.
Estamos diante de um grito de alerta, a sociedade clama por um apelo, por um socorro voltado à prevenção da Saúde Mental. Literalmente imersos não apenas em uma pandemia de estresse, mas também em transtornos como depressão, ansiedade e pânico. Hoje, esses desafios não se restringem mais apenas aos trabalhadores ou à população ativa; uma grande parcela de adolescentes, crianças e idosos também sofrem.
Aqui direciono uma análise para o âmbito organizacional, onde a população ativa e trabalhadora tem sido crescentemente impactada. Muitas vezes, esses indivíduos são ignorados, discriminados e oprimidos. Estamos diante de uma realidade em que uma há parcela da população que se encontra vulnerável, para não dizer doente, que opera dentro de nossas empresas. Eles gerenciam negócios, lideram pessoas, operam máquinas, são a porta de entrada das empresas, atendem clientes e até desempenham funções muitas vezes de periculosidades.
Até quando essa situação persistirá?
Esperar a 'bomba emocional ou psíquica' explodir?
É preciso ação, compromisso e esforço para buscar formas de prevenir, de amenizar e equilibrar o ambiente organizacional, tornando-os mais saudável e sustentável para todos.
E é aqui que podemos e devemos agir, principalmente nós, gestores de pessoas, com o movimento de construir uma cultura de promoção da Saúde Mental e Emocional.
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Além dos movimentos preventivos, é preciso um olhar mais sistêmico, uma presença constante por todos os setores, estar atento a cada sinal que as pessoas emitem, sim, todos nós emitimos sinais a qualquer desequilíbrio.
É importante que tenhamos uma atenção diferenciada, indo além da análise convencional de desempenho, competências e habilidades. É preciso direcionar o olhar para os reais desequilíbrios comportamentais e emocionais.
Sabemos que a tendencia da grande maioria dos impactados por alguma doença mental e emocional é de esconder e negar; até porque nossa sociedade além de muito discriminatória e repleta de rótulos e estereótipos negativos, jogam aos quatro ventos as críticas de que stress, pânico, depressão, nada mais são que fraqueza, invenção e falta de vontade.
É uma triste e lamentável realidade que ainda hoje persistam julgamentos em relação àqueles que buscam ajuda, rotulando-os como “loucos”. Ainda temos muito a evoluir e propiciar ambientes mais acolhedores e solidários, encorajando e não oprimindo aos que precisam de ajuda.
A Saúde mental e emocional precisa ser reconhecida e integrada à cultura das organizações, incorporando práticas que promovam um ambiente de trabalho saudável.
E você, como gestor de gente, quais estratégias e movimentos estão gerando mais resultados?