Jornada sem redirecionamento revoluciona meios de pagamentos
A convergência entre Open Finance e Pix promete revolucionar os meios de pagamento, com a jornada sem redirecionamento, proporcionando uma experiência mais fluida para consumidores e desafiando as instituições financeiras a se adaptarem. Um exemplo está na tecnologia NFC, que permitirá pagamentos sem a necessidade de maquininhas, reduzindo custos e facilitando a adoção de novas soluções por fintechs.
Em agosto, o Banco Central do Brasil publicou regras detalhando a jornada sem redirecionamento, impondo requisitos de capital e patrimônio líquido para as instituições que oferecerem esse serviço. O Pix em carteiras digitais e pagamentos por aproximação, via NFC, deve se tornar obrigatório em novembro de 2024 para as instituições que concentram a maioria das transações, e para as demais em 2026.
Essa transformação foi impulsionada por uma demanda do mercado, que solicitou uma experiência de pagamento mais integrada, sem a necessidade de sair dos aplicativos. Assim, o Open Finance surge como uma nova infraestrutura para pagamentos, com padronização e interoperabilidade, permitindo que soluções como o Pix automático, semelhante ao débito automático, ganhem espaço.
A adaptação ao novo cenário exige que as fintechs atendam a mais requisitos regulatórios e demandem mais pessoal e especialização. Quem não priorizar o Pix nesse processo pode ficar para trás, já que essa evolução é vista como um divisor de águas, trazendo mais oportunidades para o mercado, mas também desafios significativos.
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