Judicialização da Saúde - O que impacta no seu bolso?
É corriqueiro lermos este termo "Judicialização da Saúde" em jornais, sites e blogs, mas do que se trata isso?
Ao pensarmos que se trata de algo para quem tem saúde particular (planos de saúde ou seguro saúde), não é apenas isso. Esse tema se trata de assuntos ligados a todos os impactos de processos contra a saúde pública e privada.
A CNJ (Conselho Nacional de Justiça) realizou um estudo para compreender onde estão as principais reclamações e poder dar um tom de alerta a respeito destes processos e os impactos que geram a toda a sociedade.
Este estudo apontou que no período de 2008 à 2017 uma crescente surpreendente de entradas de processos na justiça em 130%, trazendo a luz uma procura mais acentuada neste quesito.
O apontamento trouxe a classificação das principais reclamações e em primeiro lugar estão as reclamações contra os planos de saúde, em segundo lugar os seguros saúde, em terceiro lugar contra a saúde pública e medicamentos de alto custo.
Com está enorme guerra na justiça, o setor de saúde sofre com os altos custos para responder a todos os processos, indenizações e muitas outras despesas inerentes ao dia a dia do setor.
Para o setor privado esses aumentos significam custos elevados aos caixas das empresas que buscam o equilíbrio em suas atualizações contratuais, que geralmente são muito mais elevados que as taxas inflacionárias.
Já no setor público trás enorme impacto, devido a necessidade de urgência de alguns casos como tratamentos com medicação de alto custo, pequenas cirurgias e a falta de conhecimento dos magistrados em medicina para poderem tomar uma decisão coerente.
O ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta diz que não há prejuízos ao SUS, mas trás uma preocupação enorme com a incorporação de novos insumos tecnológicos tanto no sistema público como no suplementar, "o Brasil está atrasado nas incorporações." Falta ainda avanços na incorporação de novos medicamentos.
Conter os avanços nos custos dos contratos com empresas e evitar processos é a meta das companhias administradoras de saúde e seguradoras, que tem ampliado os esforços para dar aos contratantes e colaboradores melhor entendimento do uso dos planos recebidos.
A educação a respeito do uso do benefício trás a redução na sinistralidade e as empresas conseguem manter o reajuste do contrato dentro da normalidade. Obtendo assim uma economia substancial em seu caixa.
Para contratantes Pessoas Físicas ainda falta uma maior atenção das companhias para demonstras as formas de uso e reduzirem seus custos. O mau uso do plano pode comprometer o caixa das empresas e levarem essas empresas ao fechamento.
Falta uma politica de conscientização a respeito da Saúde no Brasil, tanto a pública quanto a privada. O mau uso trará sempre maus resultados. Não haverá orçamento suficiente para trabalhar com o mau uso dos recursos.
A dica para melhorar os custos e entender melhor os processos em sua empresa, tenha um corretor de seguros acompanhado mensalmente a fatura e o uso dos beneficiários. Obtendo assim uma estratégia para possíveis aumentos.
Fontes: CNJ, Agencia Brasil, ANS